Os tickers são códigos na maioria das vezes compostos por 4 letras e 1 número, usados na identificação de ativos de renda variável na B3
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Há uma grande variedade de tickers na Bolsa de Valores. O termo, que se refere ao sistema de identificação usado para denominar ativos de renda variável negociados na bolsa, é de importante compreensão para que você entenda exatamente o que está negociando.
Neste post, iremos explorar esse conceito com mais profundidade, além de responder a uma série de dúvidas frequentes. Você vai descobrir:
Tem interesse em aprender sobre o mercado de ações? Então separe alguns minutos para ler essas matérias que preparamos para você:
Tickers são os códigos que dão nome a ativos de renda variável na Bolsa de Valores, incluindo ações, com o objetivo de facilitar sua identificação e negociação. No mundo da renda variável, você pode ver essa nomenclatura sendo usada em praticamente todo lugar.
Quando mencionamos aqui no blog sobre as empresas que mais pagam dividendos na B3, por exemplo, o ranking apresentado estava recheado de tickers: PETR3 e PETR4 são ações da Petrobras; GOAU4 é o papel da Metalúrgica Gerdau; CPLE6, da Copel, e por aí em diante.
Facilitar a identificação, primariamente. Atualmente, estão listadas na B3, a bolsa de valores brasileira, aproximadamente 500 empresas que podem contar, cada uma, com múltiplas ações. Além disso, são mais de 900BDRs, 413 FIIs, 77 ETFs e uma série de opções e units – tudo isso resulta em milhares de ativos disponíveis no mercado.
Só isso já tornaria essencial a implementação de um sistema de identificação. No entanto, considerando a agilidade característica das negociações feitas no mercado de renda variável, essas nomenclaturas também precisariam ser de rápida interpretação, para que a velocidade do processo não fosse prejudicada.
O sistema de tickers resolve as duas questões: além de dar nomes individuais para cada ação, ele também permite a identificação da empresa emissora de forma rápida, em apenas 5 ou 6 caracteres.
No Brasil, cada um dos tickers na Bolsa costuma ser composto por 4 letras e 1 número. Outros países usam diferentes sistemas de identificação, mas o utilizado na B3 é o de 5 dígitos: nele, as letras representam o nome da empresa dona da ação (MGLU = Magazine Luiza, ABEV = Ambev, MRFG = Marfrig etc).
O número, por sua vez, diz respeito a alguma característica da natureza do ativo. Além disso, há duas situações em que o número pode fazer com que o código tenha 6 dígitos. Você pode ver os critérios abaixo:
Há, ainda, variações mais específicas, no caso de operações feitas no mercado de balcão, fracionário ou de opções. No primeiro, ligado a empresas não listadas mas passíveis de transações por determinadas instituições, o padrão é adicionar um “B” ao final do ticker.
Já para operações no mercado fracionário, adiciona-se um “F”. No mercado de opções, por fim, a nomenclatura é um pouco mais elaborada: além dos 4 dígitos que identificam o nome da corporação, é adicionada uma quinta letra que representa o mês de vencimento da opção. Além disso, há um número cujo significado é o preço alvo da opção.
Você pode conferir que letra representa cada mês na tabela abaixo:
Mês | Letra | Mês | Letra |
---|---|---|---|
Janeiro | Compra: A Venda: M | Julho | Compra: G Venda: S |
Fevereiro | Compra: B Venda: N | Agosto | Compra: H Venda: T |
Março | Compra: C Venda: O | Setembro | Compra: I Venda: U |
Abril | Compra: D Venda: P | Outubro | Compra: J Venda: V |
Maio | Compra: E Venda: Q | Novembro | Compra: K Venda: W |
Junho | Compra: F Venda: R | Dezembro | Compra: L Venda: X |
Depende da bolsa em questão. Tome como exemplo os maiores mercados dos Estados Unidos, como a Nasdaq e a NYSE: apesar de se basearem no mesmo fundamento, os tickers presentes nas duas bolsas apresentam diferenças. Na NYSE, os códigos costumam ser menores, como é o caso do Bank of America, cujo ticker é apenas BAC.
Já no caso da Nasdaq, os tickers tendem a ser maiores, chegando a 4 ou 5 letras (Apple = AAPL, Tesla = TSLA, Amazon = AMZN etc.). No entanto, essas não são regras totalmente rígidas e é possível encontrar variações em ambas as bolsas.
Alguns dos tickers mais populares presentes na B3 são:
Há muito mais, contudo: o Ibovespa, principal benchmark de ações do Brasil, é composto, atualmente, por mais de 90 ações. As empresas presentes, por sua vez, são de praticamente todos os setores da economia.
Considerando que a maioria dos home brokers disponíveis hoje no mercado é digital, o ticker também desempenha uma função de acelerar a pesquisa, pois você precisará digitar pouco para não só encontrar os ativos que deseja, mas todas as informações que precisa sobre ele.
Esse é precisamente o caso na nossa plataforma de investimentos, o C6 Invest. Nela, você tem a possibilidade de escolher em que papéis deseja investir – no entanto, com a variedade de opções oferecidas, é uma grande vantagem saber o que e como pesquisar – e é exatamente aí que entram os tickers.
Para investir em ações usando o C6 Invest, basta seguir o procedimento abaixo:
Chegamos ao fim deste post. Esperamos ter tirado as suas dúvidas sobre os tickers na Bolsa, bem como a melhor maneira de interpretá-los e como eles podem ajudar você na hora de fazer investimentos.
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