Em renda fixa o investidor sabe quanto dinheiro vai ganhar, já a renda variável é mais imprevisível. Entenda a diferença entre os dois tipos de investimento.
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A diferença entre renda fixa e renda variável gera dúvidas em que está começando a investir. Um dos primeiros passos antes de começar a fazer investimentos é conhecer os produtos disponíveis. No mercado, você encontrará muitos deles dentro de categorias mais abrangentes, como é o caso da renda fixa e renda variável. Compreender a diferença entre as duas torna muito mais fácil escolher em que ativos você vai fazer aplicações, além de ajudar a identificar qual se aproxima mais do seu perfil de investidor.
Ao longo deste post, você irá aprender mais sobre o que são essas categorias e como cada uma delas funciona. Além disso, encontrará respostas para as seguintes perguntas:
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A grande diferença é a previsibilidade de cada uma. A renda fixa, é uma categoria de investimentos mais previsível. Já os resultados de um investimento em renda variável podem ser afetados por uma série de fatores.
Dessa forma, a renda fixa acaba sendo vista como sinônimo de mais segurança, enquanto a renda variável fica associada à imagem de “possíveis altos ganhos, mas com mais riscos”.
Vale notar: essas são características gerais, mas cada produto funciona de maneiras específicas. A renda fixa geralmente apresentar maior previsibilidade não significa que é impossível sair no prejuízo investindo em ativos dessa categoria. Da mesma forma, a possibilidade de maior rentabilidade na renda variável não significa que todos terão sucesso investindo nessa modalidade.
Agora que você sabe a principal diferença entre a renda fixa e a renda variável, vamos falar um pouco mais sobre cada uma delas individualmente.
A renda fixa, como dissemos, é uma categoria de investimentos que oferece previsibilidade. Isso porque, nesse caso, os produtos têm regras de rendimento definidas antes da aplicação. Na hora de fazer o aporte, o investidor já tem conhecimento do prazo, taxa de rendimento ou índice que será utilizado para valorizar o dinheiro investido.
É a partir dessas características conhecidas, inclusive, que se faz uma segunda categorização dentro da renda fixa: prefixada e pós-fixada. Os papéis prefixados têm rendimento já conhecido, enquanto os pós-fixados se referem a títulos cuja rentabilidade só será possível conhecer em seu vencimento, uma vez que ela varia de acordo com o indexador ao qual o ativo está atrelado.
Diferentemente da renda fixa, a renda variável não é previsível – ou seja, não é possível saber o valor dos rendimentos previamente. Adicionalmente, além de não ter um indexador pré-definido, a rentabilidade na renda variável está ligada a diversos fatores, como:
Por exemplo, se você investir em ações de uma empresa, os ganhos ou perdas podem variar de acordo com as oscilações do mercado. E os resultados daquela instituição também impactam o investimento. Dessa forma, ter um investimento renda variável pode gerar altos ganhos – contudo, por ter mais riscos do que a renda fixa, é necessário ter cuidado para não ter grandes perdas, também.
A renda fixa é uma categoria bastante abrangente e engloba diferentes tipos de produto. A seguir, vamos apresentar alguns dos mais populares. Veja:
Uma das melhores opções de renda fixa no mercado. Trata-se dos Certificados de Depósito Bancário, tipo de investimento em que o cliente faz empréstimo para um banco por determinado período de tempo e, em troca, recebe o valor emprestado acrescido de juros, no vencimento do prazo.
É uma modalidade considerada de baixo risco, pois conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Esse mecanismo existe para proteger o investidor caso o banco emissor do título não consiga honrar com seus compromissos financeiros. Essa proteção é feita por meio de uma restituição d o valor investido, incluindo juros até a data de liquidação, até a quantia máxima de R$ 250 mil.
Debêntures, por sua vez, são títulos de crédito emitidos por empresas para gerar arrecadação a fim de expandir as atividades da empresa, para projetos específicos ou mesmo para quitar dívidas, entre outros usos. Ao comprar esses títulos, o investidor ganha direito de crédito, e passa a ser chamado de credor após a aquisição.
É daí que vem a rentabilidade dessa modalidade: ao se tornar credor, o indivíduo passa a ter direito a uma remuneração do emissor (geralmente juros, embora não necessariamente) e ao recebimento do valor investido, chamado de principal, de forma periódica ou após vencimento do título.
As debêntures se caracterizam como um investimento de renda fixa porque as regras relacionadas aos prazos e ao formato de remuneração são definidas desde o momento de emissão por parte da empresa responsável. Isso significa que o credor faz a aplicação sabendo quanto tempo seu dinheiro precisará ficar aplicado, bem como de quanto são os juros que receberá ao final do prazo.
Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras. Funcionam de maneira similar aos CDB: quando você as compra, está emprestando dinheiro para uma instituição financeira, com o objetivo de receber esse dinheiro de volta acrescido de juros. Além disso, assim como no caso dos Certificados de Depósito Bancário, as LCI e LCA também são protegidas pelo FGC.
A diferença entre as duas e os CDB, no entanto, é que as LCI e LCA possuem lastro em crédito imobiliário e para agronegócio, respectivamente. Além disso, são isentas da cobrança de Imposto de Renda.
Um dos investimentos mais simples disponíveis no mercado. Funciona da seguinte forma: ao comprar um título público, você empresta dinheiro ao Governo brasileiro. Como retorno, recebe de volta o valor investido, além de um acréscimo de juros.
Se destacam por ter um baixo investimento inicial, disponibilizando títulos a partir de R$ 30. Além disso, também possui variedade: atualmente, há mais de dez alternativas de prazos e indexadores.
Há nos Estados Unidos outras categorias de renda fixa similares aos CDBs. No C6 Global Invest, por exemplo, você encontra cinco opções de TDs, com possibilidades de prazos de vencimento que variam de 30, 60, 90, 180 e 365 dias. O melhor é que não há necessidade de ser cliente Private Banking para entrar na renda fixa internacional.
Além disso, no app do C6 Bank é possível investir nestes ativos com uma aplicação mínima de US$ 500, feita através da assessoria de investimentos do banco. Vale ressaltar que os produtos terão rentabilidade atrelada à taxa de juros dos EUA, podendo também ser valorizados com a oscilação do dólar.
Por fim, os clientes contam com a liberdade de resgatar e reinvestir sem ter de pagar IR enquanto o dinheiro estiver dentro do C6 Global Invest. Só há incidência ao retirar valores do C6 Global Invest.
Títulos de renda fixa emitidos nos Estados Unidos por empresas ou governos para financiar projetos e operações.
Ao comprar um título, o investidor recebe um certificado para documentar que emprestou dinheiro para um devedor e que este se compromete a pagar a remuneração acordada na data prevista. Além disso, esse pagamento é feito por meio de cupons trimestrais ou semestrais.
Os treasuries são títulos da dívida do governo dos Estados Unidos. Eles são considerados investimentos seguros e de baixo risco, pois, além de serem emitidos pelo próprio governo, são assegurados pelo Departamento do Tesouro Americano.
Assim como a fixa, a renda variável também possui um grande leque de opções de investimento. Conheça algumas abaixo.
De forma resumida, ações são a menor parcela do capital de uma empresa. Funciona como um título patrimonial, o que significa que, ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da companhia e, em função disso, compartilha dos lucros que ela tem – além de arcar com os deveres atrelados a essa posição. Tais lucros vêm, principalmente, na forma de dividendos e da valorização dos papéis negociados na Bolsa de Valores.
Existem dois tipos de ações: ordinárias (ON) e preferenciais (PN). As ordinárias conferem ao investidor o direito de voto nas assembleias da empresa do qual ele é acionista, podendo influenciar na tomada de decisões. Já o acionista preferencial não tem direito a voto, mas tem preferência na hora da distribuição de dividendos.
Nos fundos imobiliários (FII), os investimentos são feitos diretamente em imóveis ou ativos relacionados ao setor imobiliário, como LCI, letras hipotecárias (LH), cotas de outros FII, certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), certificados de recebíveis imobiliários (CRI), entre outros. Isso dá ao investidor uma maior exposição ao setor, com mais liquidez do que ao comprar imóveis.
Ao investir em um FII, o investidor se torna cotista do fundo, isto é, titular de parte do fundo, proporcionalmente ao aporte feito. .
Sigla para Exchange Traded Funds, os ETF são fundos que buscam replicar a composição de índices financeiros, como por exemplo o Ibovespa, cujas cotas são negociadas no pregão da Bolsa, da mesma forma que as ações.
São fundos de gestão passiva, o que significa que apenas acompanham a evolução de uma carteira teórica e que seus gestores não podem tomar decisões discricionariamente. Além disso, vale notar que, historicamente, os ETF contam com taxas mais baixas, uma vez que seu trabalho de gestão é bem mais simples.
Basicamente, o investimento em câmbio envolve aplicações baseadas geralmente em moedas ou em fundos cambiais. Contratos futuros ou minicontratos de dólar também são opções populares, sendo negociados na B3 e representativos de acordos de compra ou venda da moeda, a um preço fechado e em uma data futura. É um tipo de investimento usado, geralmente, apenas como hedge de carteira, em estratégias de proteção, ou caso o investidor queira ir para o exterior em um futuro próximo.
Há uma série de fundos que permitem investir em renda variável: de ações, multimercados, entre outros. Os fundos de ações são bastante populares por sua simplicidade, pois nessa modalidade quem se responsabiliza por decidir que papéis comprar ou vender é um gestorprofissional. A desvantagem, no entanto, é o custo que esse profissional pode representar.
Vale mencionar uma categoria relativamente recente no mercado: as criptomoedas. De forma geral, trata-se de moedas virtuais que não são produzidas ou controladas por nenhum banco central. Além de ser possível investir diretamente em um produto do setor, também é possível fazer aplicações através de fundos de criptomoedas.
Essa categoria surgiu em meados de 2008, com a criação da primeira criptomoeda do mundo: o Bitcoin. De lá para cá, o setor viu grandes variações, mas majoritariamente um grande crescimento. Para se ter uma ideia: em 2011, há 11 anos, 1 Bitcoin valia US$ 4,70. Uma década depois, em 2021, a moeda chegou a valer US$ 64.400.
Isso vai depender de muitos fatores: seus objetivos, seu perfil de investidor, os riscos que você está disposto a correr, sua tolerância a perdas, entre outros. No entanto, o Prof. Liao, educador financeiro aqui do C6 Bank, deu uma dica valiosa em um de seus vídeos.
De acordo com ele, “se você ainda está conhecendo o mercado financeiro, comece pela renda fixa e, aos poucos, com mais conhecimento e capital acumulado, diversifique a sua carteira de investimentos com produtos mais sofisticados”.
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Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.