Os juros compostos permitem a multiplicação de patrimônio ao investir. Descubra seu funcionamento e como viver deles.
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Se você se interessa pelo mercado financeiro, muito provavelmente já se perguntou quais investimentos têm juros compostos. Em resumo, os juros compostos são popularmente conhecidos como “juros sobre juros”, porque não operam apenas sobre o valor inicial investido, mas sobre o montante principal já acrescido de juros anteriormente.
Nesse texto, vamos explicar melhor sobre eles, desde o que são e como investir em juros compostos, até algumas das ofertas mais promissoras do mercado. Descubra os tópicos que serão abordados a seguir:
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Os juros compostos são um método de cálculo que aumenta um valor progressivamente em determinado período. Didaticamente, eles são os chamados juros sobre juros.
Diferentemente dos juros simples, cujo mecanismo traz o acréscimo apenas sobre o montante inicial, os compostos, por sua vez, são calculados sobre o montante inicial mais o valor que for acumulado ao longo do tempo. Ou seja: quanto mais tempo você deixar o seu dinheiro aplicado, mais crescerá o valor da taxa. É o conhecido efeito bola de neve.
Nos juros compostos, o principal (capital inicial) aumenta à medida que os juros são adicionados a ele ao longo do tempo.
Ou seja, a cada período, os juros são calculados não apenas sobre o capital inicial, mas também sobre os valores acumulados anteriormente. Isso faz com que o montante cresça mais rapidamente.
Se você quer investir em juros compostos, o primeiro passo é buscar por modalidades de investimentos que tenham essa premissa de remuneração. Atualmente, os mais populares são:
Sim, o CDB é um investimento de renda fixa que se beneficia do efeito dos juros compostos. Ele funciona como um empréstimo para um banco e em troca recebe-se este valor acrescido de juros em um prazo estabelecido anteriormente.
A rentabilidade dos CDBs é calculada com juros compostos e pode ser prefixada ou não.
O C6 Bank disponibiliza várias aplicações em renda fixa. Os CDBs, por exemplo, contam com aplicação mínima de apenas R$ 20 e estão disponíveis com prazos de vencimento variados e rentabilidades distintas.
Para ficar mais fácil, preparamos uma simulação abaixo:
A rentabilidade de um CDB pode ser prefixada ou pós-fixada. Os pós-fixados costumam usar o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) como indicador de rentabilidade. Imagine, por exemplo, um cenário onde se investe R$ 10 mil por um prazo de 3 anos e o CDI teve uma variação de 10% ao ano, ao aplicar em um CDB com prazo de 3 anos rendendo 111% do CDI, no vencimento você teria um retorno bruto de 37,13%, ou 11,10% ao ano, um valor final bruto de R$13.063,48.
Os títulos prefixados, por sua vez, têm a rentabilidade estabelecida exatamente no momento do investimento. Nesse caso, ao investir R$10 mil em um CDB prefixado com prazo de 3 anos, e retorno de 13,3% ao ano, no vencimento você teria um retorno bruto total de 45,44%, e um valor bruto final de R$14.544,20
Sim, os títulos do Tesouro Direto também rendem segundo a regra dos juros compostos.
O Tesouro Direto é o programa de compra e venda de títulos do governo federal. Por seus títulos serem um investimento de renda fixa, é possível saber o quanto você irá receber se manter a sua aplicação até seu vencimento. Além disso, é possível escolher entre as principais modalidades:
Assim, basta optar pelo título que mais se enquadra com sua estratégia de investimento e fazer sua aplicação.
Ainda nesse sentido, nos títulos negociados no Tesouro Direto com pagamento de cupom, os juros saem do acumulado do título e são creditados na conta do investidor a cada pagamento realizado.
No mercado de renda variável, as ações também podem ter uma rentabilidade indiretamente associada à lógica dos juros compostos. Essa relação vai depender de dois fatores principais:
Vale ressaltar, no entanto, que a valorização nem sempre é intuitiva. Por esse motivo, é necessário fazer o valuation da companhia para entender o quanto ela gera de caixa livre ao acionista e o seu potencial de retorno. Com o acréscimo do caixa por parte da empresa, a ação tende a se valorizar de maneira similar ao juro composto.
Por fim, tanto ao operar na própria B3 como através de fundos, resultam no efeito desejado. Afinal, ambos contam com a valorização dos ativos, ao mesmo tempo que o lucro dos dividendos pode ser reinvestido para crescer ainda mais em uma curva de tendência cada vez mais vertical.
A diferença entre juros simples e compostos é fácil de entender: os juros simples são calculados somente sobre o valor inicial.
Por outro lado, os juros compostos, além de serem calculados sobre o valor total, também incidem sobre os juros simples que são cobrados inicialmente sobre ele.
O efeito bola de neve remete à capacidade de crescimento de algo com o passar do tempo. Apesar de metafórica, essa imagem condiz exatamente com o poder dos juros compostos.
Em alguns investimentos, eles vão correr automaticamente. Basta deixar o dinheiro aplicado pelo máximo de tempo possível. É o caso, por exemplo, dos fundos de ações, onde o potencial lucro é reinvestido pelo gestor. Os títulos, por sua vez, vencem e é necessário realocar o dinheiro, como é o caso dos CDBs e dos títulos públicos do Tesouro Direto.
O raciocínio é sempre o mesmo: o que importa é manter o dinheiro alocado por bastante tempo e reinvestir o que você for acumulado ao longo do caminho. Quanto mais o tempo passar, maior será o efeito bola de neve.
É sempre válido simular lucros e valores realistas ao tentarmos entender quais investimentos têm juros compostos. Dessa forma, a pessoa pode se organizar melhor e estruturar quais estratégias de investimento fazem mais sentido para suas metas.
Para calcular os juros compostos, a fórmula usada é a seguinte:
C (1+i)^t = M
Onde,
C = Capital investido inicialmente
i = taxa de rentabilidade
t = tempo (em anos)
M = montante final
Agora, pense da seguinte forma: se realizou um investimento de R$ 1.000 em um CDB pré-fixado com rentabilidade de 11% ao ano, sabe-se que:
Em 1 ano – 1000 (1+11%)^1 = R$ 1.110
5 anos – 1000 (1+11%)^5 = R$ 1.685
20 anos – 1000 (1+11%)^20 = R$ 8.062
A simulação foi feita com um CDB prefixado, mas isso vale para qualquer investimento de longo prazo em renda fixa, como títulos públicos e privados. Gradualmente, o valor da taxa de rentabilidade total vai ficando mais alto o que é o grande atrativo desse modelo.
Agora que você já entendeu quais investimentos têm juros compostos e como eles funcionam, é interessante saber queno C6 Bank, você encontra várias opções para conhecer os juros compostos e como eles podem beneficiar sua carteira.
Com o C6 Invest, é possível montar uma carteira de investimentos diversificada com ações, fundos e CDB. Para isso, é só acessar o app do C6 Bank e ir na aba do C6 Invest. Ali, você encontra todas as modalidades disponíveis e muitas vantagens para aproveitar.
Esperamos você que consiga diversificar ainda mais sua carteira com essa categoria e obtenha ganhos exponenciais.
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Importante: Este material tem caráter meramente informativo e não deve ser entendido como uma recomendação de qualquer ativo financeiro ou investimento.
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