Como funciona a cotação do dólar?

A cotação do dólar tem reflexos em muitos aspectos da vida econômica, devido à importância da moeda americana. No entanto, este é um processo que, embora muito mencionado no dia a dia, as pessoas ainda têm dúvidas sobre sua dinâmica. Por isso, neste post, pretendemos tirar suas principais dúvidas sobre o tema. A seguir, você saberá mais a respeito dos seguintes temas:

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Dólar é o nome usado para fazer referência à moeda americana. Entretanto, essa denominação também pode ser utilizada para representar uma série de moedas de mesmo nome adotadas em diversas economias ao redor do mundo.

O principal agente que explica o funcionamento do conceito de cotação é a lei da oferta e demanda. Isso porque, apesar de ser uma moeda, o que o diferencia de outros tipos de mercadoria, o dólar ainda assim pode ser pensado como um produto.

Neste caso, isso significa que, caso exista muita busca pela moeda no mercado e a oferta não corresponda à demanda, o preço do dólar tende a subir. Da mesma forma, se tal demanda diminui, o valor do dólar cai.  

Essa alta ou baixa circulação pode se dar por diversos motivos como:

Por exemplo, se as importações estão superando as exportações, a cotação do dólar pode subir por um déficit na balança comercial. Na prática, isso significa que há mais dólares saindo do que entrando no país, o que diminui sua circulação e aumenta seu preço.

No caso de haver um cenário de superávit comercial, em que o Brasil faz mais exportações do que importações, a entrada de dólares no país supera a saída, o que aumenta a oferta da moeda e, por consequência, diminui sua cotação.

Por sua vez, se a taxa Selic sobe, investidores estrangeiros podem se sentir mais incentivados a investir aqui. Da mesma forma, também pode haver um aumento na circulação de dólares caso visitantes internacionais venham ao Brasil e façam compras – nos dois casos, a disponibilidade da moeda americana cresce e, pela lei da oferta e demanda, o preço cai.

Vale lembrar que ambas as flutuações exercem influência significativa em:

A moeda americana é a mais usada em transações internacionais, o que por sua vez significa que qualquer movimento na economia americana pode afetar todos os outros países.

É aí que entra a cotação do dólar: ela é uma taxa de câmbio, que reflete esses movimentos e a situação econômica de cada país.

De forma geral, a taxa de câmbio pode ser traduzida como o preço de uma moeda estrangeira em unidades de outra moeda em determinado país.

Por exemplo: se a taxa de câmbio do dólar americano é de R$ 5,00, significa que para obter 1 US$ é necessário ter R$ 5,00.

No Brasil, o regime de câmbio é o flutuante, ou seja, o preço da moeda é determinado pela lei da oferta e demanda.

Isso significa que o Banco Central não interfere no mercado para determinar a taxa de câmbio, mas para manter a funcionalidade do mercado.

Como dissemos, o regime de câmbio vigente no Brasil é o flutuante. Por conta disso, a cotação do dólar é definida majoritariamente por movimentos do próprio mercado e pelos preceitos que regem a lei da oferta e demanda.

No entanto, o Banco Central pode intervir em situações excepcionais. Geralmente, isso é feito para evitar uma valorização ou desvalorização acentuada e abrupta, por meio da compra ou venda de moeda ou de swaps cambiais.

É bem provável que você já tenha visto cotações diferentes para dólar comercial e dólar turismo, por exemplo. Apesar de serem a mesma moeda, do mesmo país, essas categorias apresentam algumas diferenças entre si. Entenda abaixo:

É a cotação usada pelas grandes empresas para fazer transações como importações e exportações de mercadorias. Ela é a referência utilizada pelos governos na hora de movimentar dinheiro no exterior.

O dólar turismo e a cotação usada em casas de câmbio para a venda para pessoas físicas.  Ele pode ser utilizado para comprar serviços e produtos em estabelecimentos no exterior.

O dólar turismo é uma das cotações do dólar.

De maneira geral, o dólar turismo tende a ser mais caro. Essa diferença em relação ao dólar comercial vem da incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sofrida por esta modalidade, além dos custos operacionais das casas de câmbio.

Hoje, 14 de novembro de 2024, 1 dólar americano é igual a 5,84 reais brasileiros. 

Toda vez que você precisa receber ou pagar usando uma moeda diferente do real, é necessário fechar câmbio com uma instituição financeira autorizada. Nesse processo, o C6 Bank pode ajudar.

Com a C6 Conta Global é possível realizar uma cotação através do app do C6 Bank, de maneira totalmente digital. É só acessar a opção “Enviar Dólares ou Euros” e inserir as informações necessárias pelo próprio chat do aplicativo.

Em seguida, você será redirecionado para uma taxa de câmbio já acrescida de um custo, o IOF câmbio (atualmente 1,10% para remessas e 0,38% para retornos) e o spread. Basicamente, o spread é a diferença entre o valor que a instituição financeira está pagando pela compra da moeda, nesse caso o dólar, e o valor que vai receber na hora da venda ou empréstimo da quantia.

Com a C6 Conta Global, há um spread a partir de 0,90% que pode chegar a apenas 0,75% na modalidade Pessoa Física, a depender do valor da sua remessa. Quanto maior o valor da sua compra, menor será o custo. Entenda como funciona:

Importante: a taxa de spread pode sofrer alterações, sempre verifique as condições vigentes no app no momento da transação  

Além disso, através da C6 Conta Global, clientes PF e PJ podem contar com o Câmbio Programado. A nova funcionalidade do C6 Bank permite que você programe a compra de moedas estrangeiras de acordo com a cotação desejada. Saiba mais  

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Agora você entende melhor do que se trata a cotação do dólar, para que ela serve, bem como os tipos de dólar e o funcionamento da taxa de câmbio. Leia outros conteúdos que podem interessar:

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