Tesouro Direto: O que é, como funciona e como investir?

Tudo o que você precisa saber sobre o programa de venda de títulos públicos desenvolvido pelo Tesouro Nacional

Atualizado em

Tempo de leitura · 6 min

Publicado em

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a B3, a Bolsa de Valores brasileira. Lançado em 2002, ele surgiu com o objetivo de democratizar o acesso a ativos, permitindo aplicações a partir de apenas R$ 30.

Ao longo dos anos, ele tornou-se uma das opções de investimento mais populares do país, devido a sua segurança, rentabilidade e aporte inicial pequeno. Através do site do Tesouro Direto, qualquer pessoa pode investir em títulos públicos com apenas alguns cliques.

Para explicar mais seu funcionamento e como aplicar no Tesouro Direto, o C6 Bank preparou esse texto. Nele, você vai encontrar as respostas para as seguintes perguntas:

  • O que é o Tesouro Direto?
  • Como funciona o Tesouro Direto?
  • Tipos de títulos do Tesouro Direto
  • Qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?
  • Como investir em títulos públicos?
  • Qual a rentabilidade do Tesouro Direto?
  • Riscos e benefícios do Tesouro Direto
  • Taxas e custos associados ao Tesouro Direto

Gostaria de ler outras matérias relacionadas a investimentos? Explore o que separamos para você:

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos. Ou seja, envolve empréstimos feitos ao governo que, em troca, se compromete a devolver o dinheiro no futuro com juros.

Portanto, esse tipo de investimento é uma forma de a autoridade brasileira financiar suas atividades e, ao mesmo tempo, oferecer um ativo seguro e rentável para a população.

Mulher de pele clara, cabelos longos com mechas loiras, usando uma blusa de frio preta de gola alta. Ao lado esquerdo dela, está o título Guia Completo Sobre o Títutlo Tesouro Direto

Tire suas dúvidas com o guia completo sobre o tesouro direto.

Como funciona o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é simples, mas requer algum conhecimento sobre o mercado financeiro. O investidor compra títulos públicos diretamente do governo, que os emite para financiar suas atividades. Ou seja, o funcionamento é como um empréstimo: você empresta dinheiro à autoridade e, em troca, recebe juros.

Para entender na prática como funciona o Tesouro Direto, é possível usar um simulador no site oficial do Tesouro Direto. Essa ferramenta permite que o investidor visualize a rentabilidade potencial de cada título, facilitando a tomada de decisão dentre os tipos de títulos disponíveis.

Tipos de títulos do Tesouro Direto

O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos, cada um com suas características e indicado para um objetivo de investimento específico. Conheça cada um deles a seguir:

  • Tesouro Selic: sua rentabilidade é atrelada à taxa Selic. É considerado o título mais seguro do Tesouro Direto e indicado para a reserva de emergência;
  • Tesouro Prefixado: tem uma taxa de juros fixa, definida no momento da compra. Ou seja, você já sabe na hora da aquisição quanto vai receber no vencimento do título;
  • Tesouro IPCA+: rentabilidade atrelada à inflação (IPCA) e a uma taxa de juros fixa. Isso significa que ele garante um retorno real, ou seja, acima da inflação. Indicado para o longo prazo, como aposentadoria;
  • Tesouro RendA+: sua principal vantagem é a possibilidade de ter uma renda planejada por 20 anos, o valor acumulado nesse investimento é corrigido pelo IPCA, índice oficial de inflação no Brasil.

Qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

O valor mínimo para investir no Tesouro Direto é de R$ 30. Para saber qual o processo para concluir o aporte, basta explorar o próximo tópico deste post.

Como investir em títulos públicos?

  1. Abra uma conta em uma instituição financeira cadastrada no programa;
  2. Cadastre-se no site do Tesouro Direto;
  3. Escolha o título que deseja comprar e o quanto quer investir.

Para facilitar, existe a calculadora de Tesouro Direto oficial que ajuda a determinar quanto investir e qual título escolher, com base em seus objetivos financeiros e perfil de risco.

Qual a rentabilidade do Tesouro Direto?

A rentabilidade do Tesouro Direto varia de acordo com o tipo de título escolhido:

  • Tesouro Selic: rende em linha com a taxa Selic;
  • Tesouro Prefixado: tem uma taxa de juros definida no momento da compra;
  • Tesouro IPCA+: rentabilidade atrelada à inflação com uma taxa de juros pré-fixada acrescida;
  • Tesouro RendA+: rentabilidade atrelada à inflação. Oferece a possibilidade do investidor receber uma renda planejada por 20 anos.

Para calcular o rendimento é possível usar uma calculadora oficial do site do Tesouro Direto. Essa ferramenta permite que o investidor visualize a rentabilidade potencial de cada título.

Riscos e benefícios

O Tesouro Direto é considerado um dos investimentos mais seguros do mercado, pois tem a garantia do governo federal. Além disso, oferece boa rentabilidade e liquidez diária, permitindo o resgate nos seguintes dias e horários:

  • Das 9h30 às 18h, nos dias úteis, os resgates serão processados com os preços e taxas disponíveis no momento da transação;
  • Das 18h às 5h e aos finais de semana e/ou feriados, os resgates serão liquidados com os preços e taxas de abertura do dia útil seguinte.

No entanto, como qualquer investimento, ele também tem seus riscos. O principal deles é o de mercado, que está relacionado às variações nas taxas de juros e na inflação. Se o investidor precisar vender o título antes do vencimento, pode ter prejuízo caso as taxas de juros estejam mais altas do que no momento da compra.

Por outro lado, o Tesouro Direto oferece vários benefícios. Além da segurança e da rentabilidade, os títulos públicos têm liquidez garantida pelo Tesouro Nacional, o que significa que o investidor pode vender o título a qualquer momento. Além disso, é possível investir neste ativo para a aposentadoria, uma vez que possui vencimentos de longo prazo.

Taxas e Custos Associados ao Tesouro Direto

Há uma taxa de custódia semestral de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada pelas corretoras para arcar com os custos de manter as aplicações seguras e registradas. Além disso, algumas instituições financeiras podem cobrar uma taxa de administração. É importante verificar essas taxas antes de investir.

Agora que você já sabe tudo sobre o Tesouro Direto ficou mais fácil de escolher qual o melhor título público para o seu objetivo financeiro. Além disso, pode entender quais as taxas e os custos relacionados a esse tipo de investimento.

Leia também:

Ainda não está usando o C6 Bank? Baixe o app, abra sua conta digital , peça seu cartão sem anuidade (sujeito a análise) com a cor que quiser e aproveite um banco completo com tudo em um só app.

Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.