Por que empresas brasileiras preferem a Nadasq ou Nyse (Bolsa de Nova York) à B3?
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Por que empresas brasileiras preferem a Nadasq ou Nyse (Bolsa de Nova York) à B3 na hora de abrir capital?
Uma resposta para essa pergunta é o temor do impacto das incertezas políticas e econômicas no preço dos ativos listados na bolsa brasileira. Mas não é só isso.
Além das avaliações financeiras mais elevadas e acesso a um número maior de investidores estrangeiros, o principal estímulo a este movimento, segundo especialistas, são dispositivos regulatórios que permitem aos sócios originais mantê-las sob seu controle mesmo após vender mais da metade das ações no mercado.
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Sem dúvidas, um dos motivos que levam empresas brasileiras preferirem abrir capital nos EUA é o controle.
Ao contrário do Brasil, onde, via de regra, cada ação ordinária representa um voto no conselho de acionistas, nos Estados Unidos existem as chamadas super-voting shares – participações que dão a um grupo restrito de investidores o poder de decisão dos rumos dos negócios sem a necessidade de possuir a maior parte do patrimônio.
Essa opção é frequentemente utilizada por companhias cujas participações já estão diluídas entre um número grande de sócios originais ou fundos de investimentos que entraram no negócio antes da abertura de capital.
Embora seja possível replicar este modelo no Brasil, as empresas que desejam fazer esse caminho quase sempre recorrem à abertura de capital nos Estados Unidos, onde este tipo de estrutura societária é mais comum.
No entanto, é importante lembrar que essas companhias continuam sediadas no Brasil. De modo que permanecem suscetíveis a todos os riscos inerentes ao país.
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