A pegada de carbono é uma medida usada para calcular o impacto de cada pessoa para o planeta; saiba mais e veja como fazer a conta
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A pegada de carbono é um meio de você medir seu impacto individual no meio ambiente. Você consegue calcular a quantidade de gases poluentes que produz a cada ano, de acordo com seus hábitos de consumo.
A The Nature Conservancy, organização internacional referência em biodiversidade e meio ambiente, registrou que a pegada de carbono ideal para cada pessoa é de duas toneladas de CO2 por ano. Nos Estados Unidos, país com a maior emissão individual, esse número pode chegar a 16 toneladas por pessoa.
Pensando em explicar melhor a pegada de carbono, sua função e medidas para reduzi-la, o C6 Bank preparou este texto. Nele, você encontrará as respostas para as seguintes questões:
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A pegada de carbono é um termo derivado de carbon footprint em inglês. Ela diz respeito à quantidade de carbono emitida por pessoas, empresas ou atividades.
Basta pensar que, ao longo do dia, você realiza diversas atividades que direta ou indiretamente geram gás carbônico, como a própria respiração. Mas não para por aí, também emitimos gases poluentes quando utilizamos energia que não é de fonte renovável. Bem como quando consumimos algo que produziu gases de efeito estufa (GEE) no processo de fabricação.
Dentre os principais gases que contribuem para o agravamento do efeito estufa, estão:
A pegada de carbono pessoal é o impacto individual de cada um nas emissões de GEE. Esse cálculo é feito com base nos hábitos de consumo, veja alguns dos principais:
A pegada de carbono empresarial, por sua vez, registra a emissão de gases por parte de empresas. Esse cálculo é especialmente importante para entender como grandes corporações e indústrias impactam o meio ambiente.
Nesse caso, além dos fatores já citados, outros pontos são levados em consideração, como os resíduos corporativos e o percentual de ocupação pela área das instalações.
A pegada de carbono tem como função principal analisar as consequências das emissões na atmosfera. Assim como as mudanças climáticas provocadas pelo lançamento de gases do efeito estufa.
Além disso, com ela é possível compreender a urgência por medidas sustentáveis para conseguir diminuir ou neutralizar o impacto ambiental.
Portanto, conhecer a emissão de carbono individual e das empresas é essencial para:
O conceito de pegada de carbono surgiu na década de 1990 a partir dos pesquisadores William Rees e Mathis Wackernagel. Na época, eles estavam em busca de formas para medir a dimensão que deixamos no planeta e em 1996 publicaram um livro apresentando o termo, intitulado “Ecológica – reduzindo o impacto do ser humano na Terra”.
Hoje em dia, é possível encontrar na internet algumas calculadoras de pegada de carbono disponibilizadas pelas empresas. Conheça algumas delas:
Existem alguns protocolos e normas que são usados para calcular a pegada de maneira mais precisa. Entenda o funcionamento de alguns deles:
O Greenhouse Gas Protocol (GHG) fornece padrões e orientações para gerenciar e mensurar a emissão de gases do efeito estufa. O modelo é usado por empresas e governos que desejam diminuir seu impacto no planeta, e prevê medidas para o setor corporativo, agropecuária, entre outros.
A PAS 2050 é uma norma usada desde 2008 para medir a pegada da produção e consumo de produtos específicos, desde a formulação até seu descarte, contemplando empresas, fornecedores e consumidores nesse processo. O protocolo foi desenvolvido pela British Standards Institution (BSI).
Elaborado pela Organização Internacional de Normas (ISO) em 2018, o protocolo ISO 14067 também foi desenvolvido para medir a emissão de carbono em todo o ciclo de vida de um produto. Um diferencial dessa norma é a implementação de medidas de comunicação em relação à liberação de gases do efeito estufa, o que contribui para a transparência e governança corporativa das empresas.
Em análise realizada pela plataforma Carbon Brief do Reino Unido, o Brasil ficou em quarto lugar no ranking de países com maior emissão de carbono entre 1850 e 2021. Além disso, 85% dela aconteceu por conta do desmatamento e do uso da terra.
Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima, as emissões brasileiras de gases de efeito estufa em 2020 cresceram 9,5%, sendo o maior montante de emissões desde 2006.
Dos cincos setores da economia responsáveis pelas emissões no Brasil, três tiveram alta, um teve queda e um permaneceu estável. Confira:
O C6 Bank também pode ajudar os empresários dando o exemplo através das nossas iniciativas. Em 2021, por exemplo, recebemos o selo de carbono neutro por compensar as emissões decorrentes de sua operação. Em 2022, empresas da Carbon Holding, grupo do qual o banco faz parte, emitiram 1.115 toneladas de CO2 e compensaram a totalidade.
Para o cálculo foram consideradas viagens de negócios e deslocamento dos colaboradores, efluentes, energia e resíduos.
Além disso, a própria sede do C6 Bank é um retrato de como reduzir a pegada de carbono. Ela tem alta ecoeficiência comprovada pela certificação Leadership in Energy & Environmental Design (LEED), que reconhece boas práticas no uso de recursos naturais em prédios corporativos.
Sem contar que o edifício privilegia a iluminação natural, com um projeto automatizado com sensores de presença e dispositivos para aumentar ou reduzir a iluminação. Há também redutores de vazão para evitar o desperdício, bicicletário, vestiário e carregadores para veículos elétricos.
Por fim, os clientes podem reduzir sua pegada ao optar pelo cartão Acqua, o primeiro modelo biodegradável do Brasil. Diferentemente do cartão de plástico tradicional que leva 400 anos para se decompor, ele leva de seis meses a dois anos para completar sua decomposição em condições próprias de compostagem.
Agora, você conhece melhor tudo sobre pegada de carbono. Além de saber qual a relevância dela para o bem-estar do planeta, você também compreende o que pode mudar no seu dia a dia para conseguir reduzi-la.
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