A renda variável é uma modalidade de ativos que apresenta maior oscilação e risco, mas que também têm potencial de lucro mais elevado
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A renda variável é uma área com a qual você inevitavelmente vai e deparar no mundo dos investimentos, especialmente se está em busca de rendimentos maiores e tenha maior tolerância a riscos. No entanto, é exatamente por conta de sua maior volatilidade que é necessário estudá-la com atenção redobrada.
Foi pensando nisso que o C6 Bank produziu este post. Nele, queremos discutir de forma mais aprofundada o que é renda variável, bem como seus tipos, como investir nela, como declarar no Imposto de Renda, bem como outros pontos importantes. Ao final do texto, você terá aprendido:
Nos posts abaixo, conheça outros conceitos importantes do universo dos investimentos:
São aqueles produtos cujo retorno não é possível prever, pois seus valores oscilam a partir de uma série de variáveis do mercado. Eles não têm um ganho fixo, e não garantem que você terá de volta o valor que aplicou inicialmente, o que confere a eles certo risco de prejuízo que pode ser maior ou menor.
Há várias formas de investir em renda variável, cada uma delas com características individuais e distintas entre si. Para que você entenda qual corresponde mais às suas preferências, vamos apresentar os principais tipos a seguir.
Por definição, uma ação é a menor fração do capital de uma empresa. Ao comprar uma, o investidor se torna sócio da companhia, e passa a compartilhar dos lucros obtidos por ela. É uma das modalidades mais populares dentro da renda variável.
Além disso, as ações são negociadas pelos acionistas nas bolsas de valores, como é o caso da B3. A variabilidade entra nesse ponto: as cotações perdem ou ganham valor a partir de vários fatores, o que é determinante para que o investidor saiba se terá lucro ou não. Alguns deles são:
Por fim, vale notar que, ao comprar ações, o acionista também passa a poder ganhar dinheiro por meio do recebimento de proventos, como os dividendos ou os juros sobre capital próprio.
Os fundos de investimento são uma modalidade de aplicação coletiva que, na renda variável, encontra diversas formas. Os fundos de ações, por exemplo, permitem a exposição a um largo volume de papéis e ativos relacionados, como cotas de outros fundos ou Brazilian Depositary Receipts (BDRs).
Já os fundos imobiliários apresentam um funcionamento diferente e trazem variedade dentro dessa modalidade de renda, com cotas negociadas em bolsa. Nesse caso, o cotista terá seu patrimônio direcionado a ativos com lastro em imóveis, bem como produtos relacionados – letras de crédito imobiliário, letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários, ações de empresas do mercado imobiliário, cotas de outros FIIs, entre outros.
Vale destacar, ainda, os fundos cambiais. Nesses fundos, predominam na carteira as moedas estrangeiras, gerando lucro ou prejuízo de acordo a partir das oscilações na cotação delas ou no cupom cambial (a taxa de juros em dólares no Brasil).
Embora também sejam fundos de investimento, os Exchange Traded Funds (ETFs) ocupam um nicho diferente dentro do rol de produtos de renda variável. Basicamente, são fundos com cotas negociadas em bolsa que buscam replicar um índice de referência, como o Ibovespa. A ideia é refletir o desempenho do índice, assemelhando a composição das carteiras o máximo possível.
Os BDRs são certificados de depósito. Eles representam papéis de empresas estrangeiras listadas em bolsas no exterior – como a NYSE e a Nasdaq –, mas são negociados como recibos das ações dessas companhias na B3. São uma forma diferente e indireta de investir em ativos estrangeiros, baseada em documentos representativos.
Os contratos futuros são um tipo de produto negociado dentro do mercado futuro, um dos espaços da Bolsa de Valores. Eles atuam como a representação do compromisso de comprar ou de vender uma certa quantia de algum bem em uma data posterior e por um preço pré-definido. De forma geral, esses contratos atendem a cinco grandes categorias:
Para negociar ativos de renda variável, é necessário ter acesso a um home broker – isto é, um sistema que une o investidor ao mercado. A boa notícia é que o C6 Bank oferece um home broker eficiente e seguro dentro de nossa plataforma C6 Invest. Com ele, você consegue investir em renda variável do conforto da sua casa, com apenas de um celular, uma conta no C6 Bank e da realização da Avaliação de Perfil de Investidor.
Para começar a aplicar, basta seguir o passo a passo:
1. No menu do aplicativo, toque em “C6 Invest” na parte inferior da tela;
2. Selecione “Investir”;
3. Na tela seguinte, na seção “Produtos”, toque em “Bolsa de Valores”;
4. Você será apresentado, então, a todo o catálogo de produtos de renda variável do C6 Bank. É possível usar o recurso “Filtro” para delimitar quais tipos de ativos você deseja ver;
5. Depois de escolher o produto desejado, é só tocar em “Comprar” e seguir as demais orientações.
6. Sua ordem de compra será enviada, então, para a Bolsa de Valores. Quando algum vendedor aceitar a operação com as condições que você propôs, a ordem será executada e o ativo entra para a sua carteira.
Vale reforçar que, caso você não tenha o cadastro na corretora do C6 Bank, será necessário enviar seus dados para cadastramento antes de investir em um produto.
A declaração de impostos na renda variável exige uma série de informações e documentos. São eles:
A boa notícia é que os ativos de renda variável seguem basicamente a mesma lógica na hora da declaração:
Com os valores inseridos, a Receita Federal conseguirá determinar o valor a ser pago em tributos, aplicando as alíquotas adequadas.
Lidar com as oscilações da renda variável não é tarefa fácil. Por esse motivo, antes de mergulhar nesse mercado, o primeiro passo é conhecer bem o seu perfil de investidor.
Igor Rongel, head de investimentos do C6 Bank, questiona: “o que você faria se comprasse uma ação e ela se desvalorizasse mais de 80% em 12 meses? Isso aconteceu de fato com um dos principais papéis do Ibovespa. Então, é preciso saber como você se comportaria ao olhar para um gráfico como esse sabendo que o dinheiro é seu”. E afirma: “o jogo fica bem mais seguro quando você entra nele conhecendo as regras e o tipo de jogador que você é”.
Além disso, o especialista do C6 Bank também reforça a diversificação dos investimentos como uma estratégia positiva para mitigar os efeitos dessa oscilação na sua carteira.
“Um dos princípios básicos dos investimentos é nunca colocar todos os ovos em uma mesma cesta”, explica Rongel. “Investir é fazer uma relação entre risco e retorno o tempo todo, e diversificação é justamente se expor em menor quantidade a vários riscos, em vez de se expor em grande quantidade a um risco só. Por isso é importante conhecer seu perfil de risco e determinar o percentual de renda variável da sua carteira”, finaliza.
Agora que já abordamos os principais pontos ligados à renda variável, vamos responder a algumas das principais dúvidas e questionamentos feitos por quem busca aprender mais sobre essa modalidade.
A diferença entre renda fixa e renda variável é a previsibilidade de cada modalidade. Enquanto os ativos de renda variável podem apresentar grandes oscilações, até mesmo ao longo de um único dia, a renda fixa por outro lado é uma categoria de investimentos mais previsível, muitas vezes contando com a possibilidade de cálculo prévio dos rendimentos que serão obtidos com determinado investimento.
Dessa forma, a renda fixa acaba funcionando como um sinônimo de estabilidade. A renda variável, por sua vez, é mais associada a uma imagem de “potencial mais elevado de ganhos, mas com riscos igualmente maiores”.
É claro que cada produto funciona de maneiras específicas, e estas são apenas características gerais de cada categoria. A renda fixa geralmente ter mais previsibilidade não significa que é impossível perder dinheiro investindo em ativos dessa categoria. Da mesma forma, o potencial maior de rentabilidade na renda variável não é sinônimo de que todos terão sucesso investindo em produtos do tipo.
Depende. Muitos fatores influenciam a “qualidade” de um investimento: seus objetivos, seu perfil de investidor, sua tolerância a riscos e perdas, horizonte de tempo – longo ou curto prazo – entre outros.
De forma geral, no entanto, o mais recomendado é começar pela fixa, especialmente se você ainda está conhecendo o mercado financeiro. No longo prazo, na medida em que for acumulando mais conhecimento e capital, diversifique a sua carteira de investimentos com produtos mais sofisticados e de maior risco, na renda variável.
Variável. Nos chamados fundos de tijolo, cujos investimentos são focados em imóveis de fato – a fim de lucrar com valorização da propriedade e recebimento de aluguéis –, a carteira apresenta rendimento a partir da cotação dos ativos que a compõem, podendo oscilar dependendo de determinados fatores.
Já nos fundos imobiliários de papel, que investem em títulos e ativos ligados ao mercado imobiliário, a renda também é variável. Mesmo que muitos desses produtos sejam de renda fixa – LCIs, CRIs – as cotas são negociadas na Bolsa, o que os torna suscetíveis às variações do mercado.
Não. Embora o nome lembre o dos fundos cambiais, que são de renda variável, as letras de câmbio são de renda fixa. Seu funcionamento, na verdade, é muito semelhante ao de um Certificado de Depósito Bancário (CDB), no sentido de que age como um empréstimo que o investidor faz para determinada instituição, além de contar com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250 mil por CPF.
A diferença é que, enquanto no caso dos CDBs essa emissora é um banco, nas LCs trata-se de uma instituição financeira (sociedades de crédito, investimentos ou empréstimos, por exemplo).
Sim. Para investir em ativos de renda variável, basta que o interessado tenha uma conta em um banco com um home broker. Conforme mencionamos anteriormente, você encontra essa plataforma aqui no C6 Bank, com o C6 Invest.
Lá, além de CDBs a partir de R$ 20 com a segurança do FGC, há opções de fundos em renda fixa, ações, cambiais, multimercados e criptomoedas. Além disso, para quem quiser operar em renda variável, não há cobrança de taxa de corretagem ou de custódia. São milhares de ativos entre ações, FIIs, ETFs, BDRs e contratos futuros.
Por fim, quem deseja planejar a própria aposentadoria com uma previdência privada encontra diversas opções, além de um simulador que mostra quanto você precisa investir para receber a renda mensal no futuro, ou o valor total esperado para atingir seu objetivo.
Com isso, chegamos ao fim deste texto. Esperamos ter conseguido explicar de forma completa o que é renda variável e como funciona esse grupo de ativos.
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