Taxa Selic, Ibovespa e IPCA – todos esses indicadores podem influenciar seus investimentos. Veja como.
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Indicadores de investimento são métricas usadas para compreender a situação do mercado, de empresas e finanças em geral. Esses dados são procurados por analistas e economistas como base de análise e por isso, costumam ser uma ferramenta muito útil na hora de decidir como e onde investir.
Quando falamos de Ibovespa, IPCA e Taxa Selic, por exemplo, todos esses são índices referenciais que dão um bom panorama da situação econômica atual de um país ou mercado – no caso deles, o Brasil.
Para entender mais sobre indicadores de investimento, separamos alguns tópicos relevantes a respeito:
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Os indicadores do mercado de investimentos são apontadores econômicos sobre a situação de um determinado país ou mercado. Eles refletem sobre a tributação e o preço de produtos e serviços, indicando suas oscilações.
Em suma, eles são bons determinantes na hora de investir em uma classe de ativos ou em um setor específico. Para calcular os índices, são levados em conta elementos que vão de alguma forma impactar sua carteira positiva ou negativamente.
Sabemos que investir não é uma questão de sorte ou apostas. Onde vamos colocar nosso dinheiro deve ser bem pensado e fazer sentido para seus planos e sua condição financeira.
É aí que está a importância dos indicadores de investimentos: as métricas apontam, no cenário presente, consequências que podemos esperar de acordo com questões macro e microeconômicas.
Os principais indicadores de investimento no Brasil são aqueles que ouvimos falar sempre no nosso cotidiano, nos noticiários e em rodas de conversa: Taxa Selic, IPCA, IGP, Ibovespa, Taxa DI e Taxa Referencial.
Cada um desses benchmarks toma como base algum aspecto da economia e reflete uma parte da nossa situação em determinado setor. Por isso, conhecer bem cada um deles e saber interpretá-los é tão importante na hora de tomar decisões de investimento.
A seguir, vamos apresentá-los individualmente:
A taxa básica de juros, mais conhecida como Selic, é um dos indicadores econômicos mais importantes do Brasil. Ela tem o objetivo de influenciar as outras taxas de juros brasileiras, como a de bancos e demais instituições que façam empréstimos, por exemplo.
Além disso, a Selic atua no combate à inflação brasileira, sendo um mecanismo usado pelo Banco Central (BC) para tentar estabilizar a economia em momentos oscilantes.
A Selic é definida a cada um mês e meio, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e é mantida pelos próximos 45 dias até a reunião seguinte.
Para definir a taxa, alguns pontos importantes são elevados em consideração:
Para investidores de fora do país interessados em empresas brasileiras, a Selic também serve como um referencial internacional. Estrangeiros seguem a Selic para analisar a estabilidade nacional, a inflação e o grau de risco ao investir aqui.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é a principal taxa de referência para a inflação no Brasil. A variação desse indicador tem um impacto direto no dia a dia do consumidor e no orçamento das famílias. Ele é divulgado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quando se diz que a “inflação está acima de 8% no ano”, essa taxa, na verdade, costuma corresponder ao IPCA. Esse índice é calculado com base no preço de uma cesta que contempla hábitos de consumo da população com renda entre 1 e 40 salários-mínimos, divididos em oito categorias:
O Índice Geral de Preços é um índice criado no final da década de 1940, também com o objetivo de medir o movimento de preços. De forma geral, ele funciona como um indicador da atividade econômica nos principais setores do país.
Hoje, existem 3 versões do IGP:
Em último na lista, o Índice Geral de Preços – Mercado corresponde à variação de preços de bens e serviços, matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e construção civil. Para seu cálculo, faz-se a média aritmética ponderada da inflação ao produtor (IPA), consumidor (IPC) e construção civil (INCC).
Parcialmente, o IGP-M também reflete os reajustes tarifários dos segmentos de telefonia e energia elétrica e é referência no setor imobiliário. Esse índice é conhecido como “inflação do aluguel”, uma vez que está presente no reajuste de contratos de locação de imóveis.
Assim como ocorre na relação entre inflação e IPCA, quando ouvimos dizer que a Bolsa subiu ou caiu, na maioria das vezes o referencial utilizado para essa afirmação é o Ibovespa.
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) foi formulado em 1968, e representa uma carteira teórica de ações. O que ele faz é refletir o comportamento dos principais papéis negociados B3, a Bolsa de Valores brasileira.
A composição do Ibovespa é atualizada a cada quadrimestre (na 1ª segunda-feira de Janeiro, Maio e Setembro). É possível verificar de forma atualizada as ações que compõem o Ibovespa no site da B3.
A Taxa DI é uma média do volume de Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI) emitidos no período de um dia útil. Cada CDI documenta um empréstimo de dinheiro de um banco para outro.
A relevância da taxa DI se deve ao fato dela agir como indicador base de diversos produtos financeiros, em especial papéis de renda fixa como os Certificados de Depósito Bancário (CDB).
O CDI e a Selic têm uma relação bastante próxima, andando praticamente em linha.
A Taxa Referencial (TR) foi uma protagonista no Brasil dos anos 1990. Ela tinha um papel próximo com o da Selic, em meio a um período de hiperinflação.
Hoje, a TR não é tão conhecida, mas ainda cumpre a função de atualizar aplicações monetárias e corrigir valores ao longo do tempo.
Ela é uma taxa de juros de referência, controlado pelo Banco Central e está presente no FGTS, títulos de capitalização, financiamento imobiliário e caderneta de poupança.
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Agora que você conhece bem os indicadores de investimentos importantes para a sua carteira e como eles refletem determinados aspectos da nossa economia, é hora de levar eles em conta na hora de fazer boas decisões financeiras.
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