Os fundos de renda fixa são uma opção de baixo risco, ideal para quem busca investimentos mais conservadores ou está começando no mercado financeiro
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Os fundos de renda fixa são investimentos muito interessantes para quem deseja adquirir rendimentos de maneira bastante segura, sem se oferecer a riscos e com muita simplicidade, eliminando a necessidade de procurar por vários produtos para aplicar.
No entanto, mesmo sendo relativamente descomplicado, esse tipo de produto ainda tem algumas características de importante compreensão para que você não acabe saindo no prejuízo.
Neste post, vamos abordar alguns dos principais tópicos sobre esse investimento, a fim de que você saia sabendo tudo o que precisa para começar a aplicar nele. A seguir, você encontrará respostas para as seguintes questões:
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Fundos de renda fixa nada mais são do que uma modalidade de fundo de investimento. Isso é: são aplicações feitas de forma coletiva, sob os cuidados de um gestor, e cujos ganhos são divididos de forma proporcional entre os integrantes de tal fundo, de acordo com a dimensão de seu patrimônio investido.
Fundos de investimento podem ter várias categorias, variando conforme suas respectivas estratégias. No caso dos fundos de renda fixa, é necessário que no mínimo 80% do patrimônio esteja aplicado em produtos com as características dessa modalidade – ou seja, vinculados à variação da taxa Selic, de índices de preço ou de ambos.
Alguns exemplos são Certificados de Depósito Bancário (CDB), debêntures, letras de crédito (LCI e LCA) e títulos públicos, como os do Tesouro Direto. O que um fundo de renda fixa faz é, de forma simplificada, facilitar o processo de aplicação nesses ativos, permitindo que você inclua todos eles na sua carteira através de um único investimento. Acaba sendo uma maneira de diversificar sem necessariamente dispor de uma grande quantidade de dinheiro.
Da mesma forma que qualquer outro fundo de investimento. Eles são organizados em forma de condomínio, reunindo um grupo de membros, os cotistas, sob a direção de um gestor profissional e especializado.
Esse condomínio tem políticas preestabelecidas, conforme os objetivos dos integrantes dele. Os cotistas, então, delegam seus recursos ao gestor que, por sua vez, toma suas decisões de como manejar os recursos fornecidos a partir desse conjunto de políticas.
Caso a decisão seja bem-sucedida, isso significa que haverá valorização das cotas do fundo – da mesma forma, a estratégia adotada pode se mostrar ineficaz, o que levaria a uma desvalorização e consequentes prejuízos. Em ambos os casos, o resultado é compartilhado de forma proporcional à quantidade de cotas adquiridas por cada integrante do fundo.
É possível listar alguns pontos positivos para quem aplica neste tipo de papel. O primeiro deles é o baixo risco: ativos de renda fixa, de forma geral, são considerados mais conservadores em relação a produtos como os que você irá encontrar na renda variável.
Outro ponto benéfico desse tipo de investimento é a liquidez. De forma geral, a maioria dos fundos de renda fixa permite o resgate em um prazo consideravelmente curto.. Apesar disso, para quem deseja prazos mais longos, também há opções: no C6 Invest, por exemplo, você pode selecionar fundos de renda fixa com vencimento em até 60 dias. De qualquer maneira, os fundos sempre têm a liquidez determinada em seu regulamento.
Adicionalmente, há vantagens características da própria estrutura de um fundo de investimento. Contar com a experiência de um gestor profissional, embora possa representar um custo adicional – a taxa de administração e, eventualmente, a de performance –, ter alguém especializado controlando seus recursos pode ser bastante positivo.
Fora isso, é uma oportunidade de diversificar o patrimônio com vários tipos de ativo, inclusive alguns que, normalmente, são menos acessíveis, como é o caso de algumas debêntures, por exemplo.
Apesar de estarem no mesmo âmbito, os fundos de renda fixa ainda podem apresentar variações entre si, de acordo com os produtos nos quais aplicam e com a política definida pelo fundo em específico. A seguir, apresentaremos algumas das categorias mais populares:
Tipo de fundo definido, na maior parte, por sua exigência de manter pelo menos 95% do patrimônio aplicado em títulos públicos federais, operações compromissadas com lastro neles ou títulos de emissão de instituições financeiras de risco de crédito pelo menos equivalente ao risco soberano.
Como o próprio nome dá a entender, é uma opção muito simples e segura, de risco tão baixo que nem é necessário fazer o suitability – teste que permite a identificação do perfil de investidor – para fazer aportes nele, caso o investidor não possua outros investimentos.
Nessa categoria, os fundos são indexados a um indicador de referência, também chamado de benchmark, seja ele um índice de mercado ou uma taxa de juros, como a Selic. O exemplo mais conhecido dessa modalidade é o fundo DI, tipo de investimento que tem como objetivo o acompanhamento da taxa dos Certificados de Depósito Interbancário (CDI).
A exigência, nessa modalidade, é a de manter no mínimo 95% do patrimônio líquido em ativos que referenciem o indicador em questão. Além disso, também deve ter pelo menos 80% do patrimônio representado por títulos públicos federais, ativos de renda fixa com baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que invistam em produtos com tais características.
Fundos desse tipo podem ser divididos em quatro subcategorias, de acordo com a sua sensibilidade a alterações na taxa de juros. Os mais populares são os de curto prazo, nome que diz respeito ao vencimento dos papéis que os compõem, que são obrigados a respeitarem o prazo máximo de 375 dias, bem como o prazo médio inferior a 60 dias.
Permitem investimentos em títulos públicos federais ou privados pré-fixados, indexados à taxa Selic ou outra taxa de juros ou a índice de preços, bem como investimentosprivados que sejam considerados como de baixo risco pelo gestor e cotas de fundos que apliquem nesse tipo de produto. Adicionalmente, há também os de médio e longo prazo e de duração livre.
Todos esses tipos podem ser divididos conforme sua exposição ao risco de crédito. São eles, do menor para o maior risco: soberanos, grau de investimento e crédito livre.
Existem alguns fundos que, apesar de serem de renda fixa, têm pelo menos 40% das suas aplicações feitas no exterior. Isso pode ser feito tanto através de ativos do mercado internacional, como as treasuries americanas, quanto de títulos representativos da dívida externa do Brasil – neste último caso, há uma exigência de pelo menos 80% do patrimônio líquido investido.
Muitos dos investimentos que você irá encontrar em fundos de renda fixa têm sua remuneração diretamente atrelada aos juros. Isso significa que quaisquer movimentações na taxa Selic terão reflexo na rentabilidade desses ativos, tanto para cima quanto para baixo.
Em um cenário de alta da Selic, tais produtos tornam-se mais rentáveis. Da mesma forma, quando o Conselho de Política Monetária opta por uma queda na taxa de juros, o retorno desse tipo de investimento acaba sofrendo uma redução proporcional. Portanto, fica a dica: em momentos de alta na Selic, fundos de renda fixa tendem a se tornar uma opção ainda mais atraente.
Vale lembrar: no contexto dos empréstimos que contam com emissão de Certificado de Depósito Interbancário (CDI), existe a taxa DI, divulgada todos os dias e referente à média dos CDI emprestados entre os bancos, além de ser base de vários produtos financeiros. Hoje em dia, com menos operações de CDI e mais operações de Selic, a taxa DI acaba sendo igual ou muito próxima à taxa básica de juros.
A principal diferença fica por conta dos produtos nos quais o gestor fará as aplicações. Enquanto um fundo de renda fixa lidará com títulos públicos federais, CDB, debêntures, letras de crédito e outros ativos similares, o responsável por um fundo de renda variável, por exemplo, dará preferência para ações, câmbio, renda fixa ou derivativos.
Já o gestor de um fundo multimercados poderá adotar escolhas ainda mais diversificadas, de acordo com a política estabelecida por ele e pelos cotistas. No fim das contas, o funcionamento desses fundos é similar, mas o tipo de produto escolhido e as condições que envolvem tais ativos os diferenciará entre si.
Após ler esse texto, você pode estar interessado em trazer os fundos de renda fixa para o seu dia a dia. A boa notícia é que o C6 Bank, sendo o banco da sua vida, tem uma solução para te ajudar com isso: o C6 Invest.
Basicamente, trata-se da nossa plataforma de investimentos, onde você pode encontrar diversos fundos de renda fixa e mais uma variedade de produtos financeiros, tudo na palma da sua mão e disponível no nosso app a partir de apenas alguns toques.
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Simples, não? Agora que você está mais familiarizado com esse tipo de produto, seu funcionamento, vantagens e outras questões relacionadas, que tal aprender mais sobre outras aplicações mais arrojadas? Aproveite para conferir também: