A bonificação é um ato voluntário das companhias e não possui regras de aplicação
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A bonificação de ações nada mais é do que uma forma que a empresa tem de compensar seus acionistas. Ela é um ato voluntário e não possui nenhuma regra de aplicação.
Oferecida quando a companhia está em um bom momento financeiro, a bonificação de ações se refere ao fornecimento gratuito de novas ações em número proporcional ao capital investido.
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Em 2021, 11 empresas listadas na B3 (bolsa de valores brasileira) deram bonificação aos acionistas.
São elas: SLC Agrícola, Itaúsa (holding com Itaú Unibanco, XP, Alpargatas e outras), Dexco, Lojas Renner, Porto Seguro, Bradesco, Panatlântica, Cemig, Bradespar, Schulz e SulAmérica.
Para todas as empresas que decidem fornecer bonificações, é necessário realizar uma assembleia geral para escolher a data e a quantidade de ações distribuídas.
Feito isso, a companhia precisa enviar ao mercado acionário as informações através da emissão de um anúncio de mercado que prepara investidores e interessados para os efeitos do evento.
Neste anúncio é necessário conter a data de corte para recebimento de bonificação, conhecida como data “ex”. Todos os clientes que, no fechamento da data “ex”, tem o papel em sua custódia tem direito à bonificação.
Na data de distribuição da bonificação, a empresa fornecerá novas ações aos investidores, considerando o capital investido. Dessa forma, o investidor terá uma quantidade maior de ativos.
Por parte do investidor, vantagem está no fato de que ele receberá mais ações sem pagar nada. Assim, na próxima vez que a empresa pagar proventos (dividendos ou JCP), o acionista receberá um lucro maior.
Para a empresa, a bonificação permite aumentar o capital social sem diminuir a participação dos sócios majoritários ou interferir nas ações existentes.
Além disso, este ato voluntário é uma maneira de aumentar a visibilidade da empresa e contribuir para o aumento da liquidez nos seus ativos.
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