Consórcio e financiamento são duas formas de adquirir um bem através do pagamento de prestações, mas apresentam diferenças importantes entre si
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Conhecer a diferença entre consórcio e financiamento é positivo para que você escolha a modalidade mais adequada à sua realidade. Para ajudar você a entender melhor o funcionamento de cada categoria, preparamos este texto. Após a leitura do post, você terá aprendido:
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O financiamento funciona de maneira similar a um empréstimo. Isto é: primeiro, o consumidor escolhe uma instituição financeira com a qual quer realizar a operação. Caso a solicitação seja aprovada, uma quantia estipulada em contrato é emprestada para o cliente.
Vale notar que, antes de começar a pagar as prestações, é necessário dar entrada no financiamento – isto é, quitar parte do valor total do bem financiado já no começo do processo.Feito isso, o valor do crédito pode equivaler ao valor total ou parcial do bem financiado. Por fim, após o fim do prazo de vencimento, o cliente devolve a quantia emprestada pelo banco, com o acréscimo de juros.
Apesar dessa definição geral, há diferentes tipos de financiamento, cada um com nuances próprias. Há modalidades, por exemplo, em que um bem é colocado como garantia, seja ele um imóvel – home equity – ou um automóvel – car equity.
Já no consórcio, o consumidor que contrata o empréstimo é parte de um grupo composto por ele e outros interessados. Esse grupo de pessoas, então, é gerido por uma empresa administradora, que recebe o pagamento das prestações de forma mensal.
A aquisição do bem consorciado pode ocorrer de duas maneiras: por meio de sorteio ou de lance vencedor sobre o valor devido. Em ambos os casos, os eventos são realizados periodicamente. A frequência é definida em contrato, geralmente sendo mensal. No caso do segundo, o maior lance é o vencedor.
Independentemente do método, os selecionados recebem, então, crédito equivalente ao valor do bem que se deseja financiar. O processo é repetido até que todos os consorciados sejam contemplados.
A principal diferença é o funcionamento de cada modalidade, conforme apresentado acima. No entanto, há outras distinções entre as duas categorias, como o tempo de aquisição do bem. Com o consórcio, esse processo pode demorar mais, especialmente se o consorciado não tiver patrimônio para dar lances altos. Já o financiamento tende a garantir acesso praticamente imediato ao que você está comprando.
A entrada é outro exemplo: em um financiamento, é muito comum que se forneça um valor de entrada, muitas vezes sendo um fator que também influencia as taxas de juros das prestações. Em um consórcio, por outro lado, esse valor inicial não é necessário.
Por fim, vale mencionar o contraste entre os prazos oferecidos por cada categoria. Em geral, os financiamentos tendem a disponibilizar um número maior de parcelas, diferentemente dos consórcios.
Antes de tomar esse tipo de decisão, é importante olhar para as próprias finanças a fim de entender se você está tomando uma decisão sustentável, que não te coloque em uma situação delicada.
Segundo a lei, as prestações desse tipo de operação podem chegar a no máximo 30% da sua renda mensal. Esse percentual irá representar um valor diferente para cada pessoa, o que significa que você poderá – e precisará – ajustá-lo de acordo com sua realidade. Por isso, busque entender quanto é possível separar por mês sem que isso prejudique suas necessidades básicas. Uma boa sugestão é usar o método 50-30-20.
Esse preparo também envolve a escolha de um bem adequado. Digamos que você esteja financiando um carro, por exemplo: quanto mais elevado o preço, mais tempo será necessário para quitar todas as prestações. Além disso, os juros tendem a crescer ainda mais, podendo causar complicações difíceis de lidar. Por isso, sempre que for fazer um financiamento ou consórcio, certifique-se de que está optando por um bem que cabe no seu bolso.
Por fim, destacamos a importância de pensar em custos extras que você pode ter durante esse período, relacionados à aquisição do produto. Se você está financiando um carro, por exemplo, terá acesso a ele desde o começo, o que significa que precisará arcar com custos como combustível, revisões, entre outros. Já se for um imóvel, custos de manutenção ou documentação também devem ser levados em conta.
Nesse sentido, recomendamos que você faça um bom planejamento financeiro, a começar por uma listagem de gastos. Dessa maneira, você conseguirá entender de onde vem o seu dinheiro e para onde ele está sendo direcionado, o que facilita o processo de repensar essas despesas.
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Chegamos ao fim deste texto. Esperamos que tenha gostado de saber mais sobre a diferença entre consórcio e financiamento, bem como outras informações relacionadas ao tema.
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