Copom é a sigla para Comitê de Política Monetária, entidade responsável por definir a taxa básica de juros
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O Comitê de Política Monetária – Copom é um órgão responsável por definir a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, que reflete em todos os produtos e serviços presentes no dia a dia.
Além disso, todas as alterações do Copom na taxa de juros influenciam diretamente no rendimento de aplicações financeiras e na quantidade de dinheiro em circulação na economia. Isso porque a grande maioria das pessoas, em especial empresários, com a alta da Selic, acaba aplicando o dinheiro ao invés de gastá-lo.
Para ajudar você a entender o que é Copom, como funcionam suas reuniões e quais dados são levados em consideração para definir a Selic, o C6 Bank preparou este texto.
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Copom é a sigla para Comitê de Política Monetária, órgão do Banco Central do Brasil. Criado em 20 de junho de 1996. Ele é formado por um Presidente e diretores que, a cada 45 dias, definem a Selic.
A criação do Copom trouxe maior transparência e diversas melhorias aos processos decisórios do Banco Central.
A principal função do Copom é regular a liquidez da moeda brasileira. Para isso, o órgão se responsabiliza a definir a meta para a taxa básica de juros, com o objetivo de que o Banco Central consiga controlar a inflação, estabelecer diretrizes estratégicas para a execução da política monetária e divulgar o relatório trimestral de inflação.
Desse modo, é possível afirmar que o Copom estabelece o que mercado financeiro deve seguir e também o que a população pode esperar para a situação econômica do país nos meses subsequentes às reuniões.
A decisão do Copom, portanto, impacta diretamente o dia a dia da população brasileira, incluindo os empresários e, principalmente, os investidores, como explicaremos mais à frente no texto.
O Comitê de Política Monetária é composto pelo presidente e diretores do Banco Central do Brasil. A estrutura atual é a seguinte:
Além dos membros citados acima, também fazem parte do Copom os chefes dos seguintes departamentos do Banco Central:
São realizadas oito reuniões anuais que ocorrem em dois dias seguidos. O intervalo entre os encontros é de aproximadamente seis semanas ou cerca de 45 dias. Além disso, os encontros ocorrem nas terças e quartas-feiras.
O primeiro dia é reservado para apresentações técnicas. Nele, os chefes dos departamentos do Banco Central realizam uma apresentação aos membros do Comitê com os seguintes tópicos:
Já o segundo dia é voltado à decisão dos membros, que precisam votar e têm seus votos divulgados ao público. Além disso, a decisão final tem como objetivo fazer com que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique alinhada com a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A decisão é divulgada no mesmo dia, a partir das 18h, através de um comunicado na internet e, em um prazo de até quatro dias úteis após as reuniões, é publicada a ata Copom.
O calendário Copom sempre é divulgado até o final do mês de junho do ano anterior. Ele é anunciado através do Comunicado do diretor de política monetária, podendo sofrer ajustes até o último dia do ano de sua divulgação.
No ano de 2025, as reuniões acontecerão nos dias:
O Copom é responsável por estabelecer a taxa Selic para o país após uma análise da conjuntura macroeconômica nacional e internacional, conforme mencionamos na introdução.
Ou seja, ao final das reuniões, é publicada uma nota que divulga se a Selic foi elevada, reduzida ou mantida. Com isso, o Banco Central assume como responsabilidade movimentar diariamente as operações de mercado aberto, comprando e vendendo títulos públicos, para assim conseguir manter a taxa próxima do valor estipulado.
Além disso, outro fator que está diretamente ligado à taxa de juros é o controle da inflação que, de acordo com o regime de metas de inflação estabelecido em 1999, é também de responsabilidade do Banco Central.
As metas de inflação são sempre definidas pelo Conselho Monetário Nacional também no mês de junho. O valor estimado sempre se refere a três-anos calendário à frente da data do registro.|
Caso a inflação fique fora do seu intervalo de tolerância, o presidente do Banco Central deverá explicar publicamente as razões deste acontecimento. Isso deve ser feito em uma carta aberta ao Ministro da Fazenda, que deve conter as causas do descumprimento e as providências necessárias para retornar a inflação aos limites estabelecidos.
São levados em consideração os seguintes fatores:
A ideia é manter a decisão alinhada a todo o cenário macroeconômico. Todos os dados citados acima são apresentados no primeiro dia de reunião. Após uma análise por parte de todos os membros do Comitê são apresentadas as alternativas para a taxa Selic.
Acompanhe o histórico da taxa Selic:
Data | Período de vigência | Meta Selic (% ao ano) |
---|---|---|
31/1/2024 | 1/2/2024 - 20/3/2024 | 11,25% |
20/3/2024 | 21/3/2024 - 8/5/2024 | 10,75% |
08/05/2024 | 9/5/2024 - 19/6/2024 | 10,50% |
19/06/2024 | 20/6/2024 -31/7/2024 | 10,50% |
31/7/2024 | 1/8/2024 - 18/9/2024 | 10,50% |
18/9/2024 | 19/9/2024 - 6/11/2024 | 10,75% |
6/11/2024 | 7/11/2024 - 11/12/2024 | 11,25% |
11/12/2024 | 12/12/2024 - | 12,25% |
Data | Período de vigência | Meta Selic (% ao ano) |
---|---|---|
1/2/2023 | 02/2/2023 - 22/3/2023 | 13,75% |
22/3/2023 | 23/3/2023 - 3/5/2023 | 13,75% |
3/5/2023 | 4/5/2023 - 21/6/2023 | 13,75% |
21/6/2023 | 22/6/2023 - 2/8/2023 | 13,75% |
02/8/2023 | 3/8/2023 - 20/9/2023 | 13,25% |
20/9/2023 | 21/9/2023 - 2/11/2023 | 12,75% |
01/11/2023 | 03/11/2023 - 13/12/2023 | 12,25% |
13/12/2023 | 14/12/2023 | 11,75% |
Data | Período de vigência | Meta Selic (% ao ano) |
---|---|---|
7/12/2022 | 7/12/2022 – 31/1/2023 | 13,75% |
26/10/2022 | 26/10/2022 – 6/12/2022 | 13,75% |
21/9/2022 | 21/9/2022 – 25/10/2022 | 13,75% |
3/8/2022 | 4/8/2022 – 21/9/2022 | 13,75% |
15/6/2022 | 17/6/2022 – 3/8/2022 | 13,25% |
4/5/2022 | 5/5/2022 – 16/6/2022 | 12,75% |
16/3/2022 | 17/3/2022 – 4/5/2022 | 11,75% |
2/2/2022 | 3/2/2022 – 16/3/2022 | 10,75% |
8/12/2021 | 9/12/2021 – 2/2/2022 | 9,25% |
Ao clicar aqui é possível conferir todo o histórico Copom desde o ano de sua implementação.
Assim que a taxa Selic é definida na Copom ata, o Banco Central passa a atuar em operações de mercado aberto para manter a taxa de juros próxima ao valor da reunião. Ou seja, o BCB compra e vende títulos públicos federais para manter o mercado em constante movimento.
Para a política monetária atingir seus objetivos, o BCB publica trimestralmente o Relatório de Inflação, que analisa a evolução recente e perspectivas da economia.
A equipe econômica do C6 Bank sempre acompanha as decisões tomadas na reunião Copom. Para isso, publica em nosso site diversos relatórios: pré e pós Copom para analisar se a decisão sobre a Selic veio em linha com o que toda a equipe e o mercado esperava.
Por último, a equipe econômica do C6 Bank analisa o comunicado Copom como um todo. O objetivo é tentar entender quais os rumos futuros da política monetária. Ou seja, são observadas as mudanças nas projeções do BCB para inflação e como a instituição está observando os principais riscos do cenário.
Sempre que uma nova reunião do Copom se aproxima, a equipe econômica do C6 Bank se adianta e prepara um relatório para comunicar qual a expectativa para a taxa Selic.
Para esta análise, alguns pontos são levados em consideração para uma estimativa mais próxima do real.
O Copom influencia diretamente a grande maioria dos ativos disponíveis no mercado através das alterações na taxa Selic. Mas não só isso: a ata do Copom também é de extrema importância para os investidores. Ela auxilia na tomada de decisões para escolher onde aplicar.
Porém, vale ressaltar que os impactos são diferenciados para investimentos de renda fixa e renda variável.
As taxas de novos títulos prefixados tendem a subir quando há uma expectativa de aumento de juros no país. Em contrapartida, aplicações de renda fixa pós-fixadas simplesmente seguem toda a movimentação da taxa Selic.
Além desse impacto direto nos investimentos de renda fixa, todas as decisões tomadas pelo Copom também impactam o mercado financeiro, o que influencia as curvas de juros que precificam as operações do dia a dia do mercado de renda fixa.
Adicionalmente, o cenário da taxa Selic também impacta investimentos em renda variável, uma vez que novas decisões precisam ser tomadas de acordo com o novo custo de oportunidade. Além disso, também podem ser alteradas as perspectivas de indicadores como inflação e crescimento econômico.
Com isso, dentre os tipos de investimentos afetados estão:
Considerando os pontos levantados acima, uma boa alternativa para conseguir lucrar em meio a variados cenários de taxa de juros é o C6 TechInvest. Ele é um produto de carteira administrada oferecido pelo C6 Bank que busca a diversificação dos investimentos através do balanceamento de ativos nacionais e internacionais.
A melhor parte é que o algoritmo monitora constantemente as mudanças do mercado, como uma alta na Selic, ajustando sempre que necessário a carteira para conseguir alcançar a melhor rentabilidade.
Para ter acesso, basta o cliente acessar o app e seguir o passo a passo:
Na sequência é necessário responder ao questionário de perfil de investidor para a plataforma conseguir identificar os objetivos e riscos dos investidores.
Com investimento mínimo de R$ 1 mil e taxa de administração de 0,7% ao ano sobre o total investido, o investidor poderá modificar o que foi sugerido sempre que quiser, além de conseguir aumentar ou diminuir a exposição em determinados ativos.
Títulos de Renda Fixa pós-fixados também podem ser uma boa alternativa em momentos de alta na taxa de juros, uma vez que automaticamente passam a render mais cada vez que o Copom decide elevar a Selic.
Agora você conhece melhor o Comitê de Política Monetária, além de entender como funcionam suas reuniões e a tomada de decisões relacionada à taxa básica de juros. Dessa forma, fica mais fácil de acompanhar todas as atas que são publicadas e também de entender os relatórios pré e pós-Copom que são publicados no site do C6 Bank.
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