Tesouro direto, previdência privada e fundos de investimento são os três principais caminhos para poupar dinheiro
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A estratégia escolhida para poupar para a faculdade dos filhos vai depender do risco que você está disposto a correr. Além disso, também é preciso analisar o prazo disponível para realizar o objetivo.
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O Tesouro direto, previdência privada e fundos de investimentos são os três principais caminhos para poupar dinheiro para a faculdade.
Porém, é importante ter um bom planejamento e disciplina de separar uma pequena parte do orçamento todos os meses. Quanto antes o esforço começar, menor será o sacrifício.
Os gastos da educação superior podem ser elevados: se o seu filho resolver ser médico, por exemplo, o curso custa em média R$ 6,2 mil por mês no Brasil, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz. Já no curso de Direito, a mensalidade média é de R$ 1.022.
Mesmo no caso de um curso mais barato, como o de Pedagogia, o valor pode alcançar R$ 621, em média, por mês. Outros gastos que devem ser levados em conta são livros, transporte, alimentação e moradia, dependendo da faculdade.
Para começar, o ideal é organizar o orçamento da família o quanto antes, levando em consideração gastos atuais e estimando o custo médio com uma faculdade e a renda que você terá no futuro.
O mais importante é gerar poupança e determinar o prazo e valor do objetivo financeiro. Confira abaixo algumas opções para cumprir com a meta.
Ponto positivo: Simples e previsível
Ponto negativo: Por ser mais conservador, o investimento tende a trazer rentabilidade mais baixa
Para quem prioriza menor risco e não tem muito tempo para administrar seus investimentos. O custo é baixo, não há risco de crédito e você pode alocar o dinheiro com menos preocupação.
Caso opte por essa opção, atente-se para “casar” o título escolhido com o momento de resgate do investimento.
Ponto positivo: alíquotas menores de IR
Ponto negativo: produto mais complexo
Fundos de previdência são indicados como uma das principais formas de aplicar para a faculdade dos filhos. Isso porque eles são investimentos voltados ao médio e longo prazo, além de oferecerem desconto no Imposto de Renda.
Caso opte pela tabela regressiva, lembre-se que a cobrança do IR dos fundos vai cair ao longo dos anos, atingindo o piso de 10% após uma década.
Se você tiver menos tempo para guardar os recursos, o mais indicado é a tabela progressiva, em que o IR cobrado vai aumentando até chegar nos 27,5%.
O cuidado a ser tomado nesse caso é que se trata de um produto bastante complexo. Ou seja, é preciso redobrar o cuidado com as taxas, pois dependendo da forma que a aplicação será resgatada, pode haver cobrança de taxas de saída.
Ponto positivo: Maior potência de retorno
Ponto negativo: Exige do investidor conhecimento para montar uma carteira
Um fundo de investimento é, na prática, uma forma de terceirizar a administração do seu dinheiro, somando os seus recursos aos de outros investidores com objetivos parecidos com os seus.
Neste tipo de investimento, você entrega a um gestor a administração do seu dinheiro. Dessa forma, é bom acompanhar os resultados que o fundo apresenta ao longo do tempo.
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