Existem várias formas de levar dinheiro para Europa; entenda qual o meio mais adequado para você
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Decidir como levar dinheiro para a Europa é uma etapa importante do planejamento de uma viagem internacional para este continente. Existem várias opções: em espécie, nos cartões de débito, crédito ou pré-pago. Cada uma delas tem vantagens e desvantagens próprias, assim, sua decisão precisa levar em consideração seus objetivos.
Em 2023, quando a Lei Nº 14.286 entrou em vigor, foi ampliado o limite da quantia permitida para movimentação no exterior para US$ 10 mil – ou seu equivalente em outras moedas estrangeiras.
Apesar da mudança trazer mais flexibilidade para viajantes, fica a dúvida de qual a melhor forma de levar o valor desejado. Nesse post, vamos explicar cada uma das alternativas disponíveis.
Entenda o que você irá aprender:
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Depende. Para decidir como levar dinheiro para Europa, você precisará considerar fatores como:
Além disso, entram também na conta despesas essenciais, como hospedagem, alimentação e transporte, que podem influenciar na opção escolhida. Por fim, inclua na análise eventuais taxas e impostos, bem como a burocracia envolvida nos procedimentos exigidos.
Para facilitar, iremos falar de forma mais detalhada sobre 4 das formas mais populares de levar dinheiro para o exterior, a seguir.
O cartão de débito internacional é um meio de pagamento internacional que une praticidade à economia. As suas principais vantagens são:
Vale ressaltar que, para usar esse recurso, comumente é necessário que você faça a abertura de uma conta no exterior. Depois, é preciso transferir o valor desejado da sua conta corrente em real, que será enviado e convertido em euro.
Antes da digitalização bancária, o dinheiro em espécie era uma das maneiras mais comuns de levar dinheiro para Europa. Como vantagens dessa alternativa, é possível destacar:
No entanto, se você está pensando em levar dinheiro para Europa em espécie, vale lembrar que esse formato é feito em câmbio turismo, que é mais caro que o comercial. Nesse sentido, está é uma desvantagem ao compará-lo ao cartão de débito internacional.
Por fim, é necessário mencionar a questão da segurança. Caso você seja assaltado, roubado ou simplesmente perca dinheiro em espécie dificilmente é possível recuperá-lo depois.
Cartões pré-pagos funcionam de maneira similar aos já conhecidos celulares pré-pagos. Basicamente, você precisa recarregá-los antes do uso, o que pode ser feito de forma on-line ou mesmo em algumas casas de câmbio.
No que diz respeito a como levar dinheiro em viagens, eles são uma alternativa prática e mais segura do que o dinheiro em espécie. Embora permitam que você faça saques em praticamente qualquer lugar, caso você precise do dinheiro na mão.
Mesmo que ele seja roubado, você pode pedir o bloqueio do cartão, diferentemente do que acontece com as notas e moedas. Além disso, cartões pré-pagos estão disponíveis tanto com função de crédito quanto de débito.
Em relação às desvantagens dessa opção, todavia, há três principais:
O cartão de crédito, por sua vez, pode ser uma ferramenta muito conveniente na hora de ir às compras. Também muito prático e seguro, ele é aceito na maior parte do comércio ao redor do mundo.
Há, no entanto, dois pontos que devem ser levados em consideração. O primeiro é, mais uma vez, o IOF e a sua alíquota de 4,38% sobre cada transação feita. O segundo diz respeito à própria natureza do cartão de crédito, em que o pagamento é feito a prazo.
Como o dinheiro não é imediatamente debitado da conta, isso pode causar uma falsa impressão de estabilidade nas finanças que, por sua vez, é capaz de levar a um maior descontrole nos gastos.
Adicionalmente, considerando que estamos falando sobre como levar dinheiro para viagem internacional, esse é um ponto de atenção redobrada, pois os gastos serão cobrados a partir da cotação do dólar. Em momentos de instabilidade cambial, isso pode ser bastante perigoso, especialmente ao considerar que a cotação usada é a do dia do pagamento da fatura, não da compra em si.
Imagine que você gastou R$ 1.500 no cartão de crédito ou pré-pago em uma compra feita no exterior. A alíquota aplicada, nesse caso, seria de 4,38%. Isso significa que o valor do IOF pode ser deduzido a partir do seguinte cálculo:
R$ 1.500 x 4,38% = R$ 65,70
Já se você usar um cartão de débito internacional, como o oferecido pelo C6 Bank, o imposto indireto sobre essa transação é consideravelmente menor, haja vista que a alíquota aplicada é a do câmbio:
R$ 1.500 x 1,1% = R$ 16,50
A boa notícia é que, para abrir a sua C6 Conta Global, adquirir nosso cartão e economizar, é muito simples. Basta seguir o passo a passo abaixo:
Vale ressaltar que os seguintes casos contam a taxa zero na abertura:
Demais casos: US$ 10, cobrados uma só vez ao abrir a conta.
Depende, mas geralmente não. Em 2024, pelo menos até o primeiro trimestre do ano, o dólar e o euro ficaram muito próximos da paridade. Isso significa que um dólar apresentou quase o mesmo valor que um euro e vice-versa. No entanto, já houve momentos em que a moeda europeia valeu menos que a americana.
Mesmo nesses casos, não vale a pena comprar dólar no Brasil para depois trocá-los por euro, em função de tarifas e custos extras com os quais você precisa arcar toda vez que faz a compra de uma moeda. No geral, é um câmbio extra desnecessário.
No entanto, se você já tem dólares, levá-los para a Europa pode não ser má ideia, pois você conseguiria fazer a conversão diretamente de dólar para euro.
Para recapitular resumidamente as características de cada modalidade, preparamos uma tabela. Confira a seguir:
Vantagens | Desvantagens | |
---|---|---|
Conta Global | – IOF não incide sobre as compras feitas – Depósitos em dólar ou euro – Câmbio sempre disponível – Remessas 24h por dia – Cotação mais barata que a de casas de câmbio – Câmbio comercial | – Ainda há incidência do IOF, embora mais baixa (1,10%) |
Dinheiro em espécie | – Ajuda a limitar os gastos – Ajuda a evitar imprevistos – Alíquota menor do IOF (1,1%) | – Menos segurança – Câmbio é feito na modalidade turismo – Limite de R$ 10.000, precisando declarar valores maiores à Receita Federal |
Cartão pré-pago | – Mais praticidade do que dinheiro vivo – Pode ser recarregado on-line – Permitem saques em quase qualquer lugar – Pode ser bloqueado em caso de roubo – Disponíveis em crédito e débito | – IOF mais alto (4,38%) – Saques podem ser pagos – Nem todo estabelecimento aceita |
Cartão de crédito internacional | – Prático e seguro – Aceito em quase todo lugar – Não depende do saldo na conta | – IOF mais alto – Pode causar falsa impressão de estabilidade e levar a descontrole nos gastos – Gastos são cobrados a partir da cotação do dólar |
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Chegamos ao final desta matéria. Sabemos que é muita informação, mas esperamos ter conseguido tirar suas dúvidas a respeito de como levar dinheiro para Europa em futuras viagens internacionais, bem como as vantagens e desvantagens de cada método.
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