Como juntar dinheiro para comprar uma casa: guia definitivo

Para comprar uma casa, além de adotar um bom planejamento financeiro você também pode usar o dinheiro do FGTS e investir o dinheiro poupado

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Saber como juntar dinheiro para comprar uma casa própria é o sonho de milhões de brasileiros. De acordo com uma pesquisa feita pela Febraban em dezembro de 2023, a compra da casa própria é o maior desejo dos brasileiros e supera outros objetivos como a própria estabilidade financeira, por exemplo.

Embora não seja um processo simples, existem formas de torná-lo mais fácil. Neste textos, explicaremos como você pode juntar dinheiro para atingir essa meta. Ao longo do post, você aprenderá:

  • Como juntar dinheiro para comprar uma casa ou imóvel: 8 dicas
  • 1. Faça um planejamento financeiro para comprar uma casa;
  • 2. Em qual imóvel você deseja morar? Pesquise preços;
  • 3. Conheça o mercado imobiliário;
  • 4. Se programe para juntar ao menos 20% do valor da casa ou imóvel;
  • 5. Guarde até 30% da sua renda;
  • 6. Inclua custos extras: valor da escritura, documentação e reformas;
  • 7. Use seu FGTS;
  • 8. Entenda como funcionam financiamentos, empréstimos e consórcios.

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Como juntar dinheiro para comprar uma casa ou imóvel: 8 dicas

Não existe uma única maneira certa de juntar dinheiro. Por isso, para ajudar você a organizar suas finanças, o C6 Bank separou 8 dicas a fim de incentivar decisões estratégicas, bons hábitos e a disciplina na hora de lidar com as despesas.

1. Faça um planejamento financeiro para comprar uma casa

Ter um bom planejamento financeiro é essencial para atingir qualquer objetivo. O termo diz respeito a um conjunto de medidas cujo propósito central é:

  • A organização da vida financeira;
  • Preparar-se para imprevistos para garantir que as pessoas estejam aptas a lidar com diversas situações;
  • Possibilitar a realização de sonhos e metas, como juntar dinheiro para comprar uma casa.

O primeiro passo de um bom planejamento financeiro é conhecer seus gastos. Para isso, recomendamos que seja feita uma listagem de despesas. Essa técnica funciona da seguinte forma: basicamente, você precisa somar todos os gastos fixos que você tem ao longo de um determinado período, como o de um mês, por exemplo.

Um gasto fixo é aquele fundamental para a sua vida – moradia, alimentação – ou que tem recorrência com periodicidade definida – assinatura de streaming, conta de internet, ou academia, por exemplo. Caso você queira adicionar os gastos variáveis nessa conta, é possível, mas nesse caso é melhor fazer a avaliação por mais de um mês, a fim de ter uma média de quanto os gastos variáveis totalizam no seu orçamento. Para facilitar essa tarefa, recomendamos usar a planilha financeira que o C6 Bank preparou:

Além disso, também é importante identificar se você tem alguma dívida ativa, a fim de lidar com ela para evitar problemas no futuro. De forma geral, recomendamos que você busque priorizar débitos que apresentam taxas de juros mais elevadas, pois eles têm maior potencial de levar a uma situação de bola de neve. Para isso você pode, por exemplo, contrair uma dívida boa através de um novo empréstimo – com juros mais baixos – a fim de restabelecer o equilíbrio nas contas.

2. Em qual imóvel você deseja morar? Pesquise preços

Com as contas em dia, o passo seguinte é decidir onde você quer morar. Isso porque não basta apenas mentalizar que quer uma casa própria – é necessário definir o objetivo de forma mais específica e saber qual. Para isso, o melhor é pesquisar – e muito.

O mercado imobiliário conta uma diversidade enorme de opções. Especialmente nas grandes cidades, é possível passar várias horas olhando uma infinidade de alternativas em diferentes regiões, estilos, faixas de preço e que atendem a necessidades distintas.

Embora possa ser cansativo dedicar tanto tempo a essa tarefa, ela é uma das mais importantes dentro do processo de como juntar dinheiro para comprar uma casa ou apartamento. Não só ajuda a consolidar o objetivo almejado, como também facilita a visualização dele e incentiva você a continuar se dedicando para atingi-lo.

Mesmo que o ponto central aqui seja o preço do imóvel, não deixe de considerar também outros fatores como a infraestrutura próxima ao local desejado e o custo de vida da região.

3. Conheça o mercado imobiliário

Entender o mercado imobiliário é uma etapa essencial para quem deseja comprar uma casa com segurança e tranquilidade. Os preços de imóveis variam amplamente entre diferentes regiões, e é importante saber que essa variação não se baseia apenas na localização, mas também em fatores como

  • Proximidade de áreas comerciais;
  • Acessibilidade ao transporte público;
  • Qualidade da infraestrutura local;
  • Potencial de valorização ao longo do tempo.

Em algumas áreas, os imóveis tendem a se valorizar mais rapidamente devido a investimentos em infraestrutura, novos projetos urbanos ou o crescimento econômico da região. Por outro lado, certas localidades podem apresentar depreciação, especialmente se houver problemas com segurança, acessibilidade ou falta de serviços essenciais.

Casa moderna com arquitetura minimalista, destacando paredes brancas e detalhes em madeira, cercada por um jardim bem cuidado e densa vegetação. O caminho pavimentado leva à entrada principal.

Acompanhe as tendências do mercado imobiliário antes de comprar a sua casa.

Outro ponto importante é acompanhar as tendências do mercado, que podem indicar se o momento é propício para comprar ou esperar por condições melhores. Em um cenário de alta de juros, por exemplo, o financiamento pode se tornar mais caro, o que afeta diretamente o seu poder de compra. Portanto, manter-se por dentro permitirá que você tome decisões mais embasadas.

4. Se programe para juntar ao menos 20% do valor da casa ou imóvel

Para objetivos de longo prazo como juntar dinheiro para comprar uma casa, o mais comum no Brasil é que as pessoas optem por financiamentos, ao invés da compra à vista – afinal, os preços são altos, então fica mais fácil arcar com eles de forma parcelada. A maior parte das linhas de crédito, no entanto, estabelece um limite de até 80% do valor para esses financiamentos. Os outros 20% são pagos, geralmente, como entrada.

Por conta disso, você precisará se organizar para já ter essa quantia em mãos quando iniciar o processo de aquisição do imóvel. Nesse caso, o mais indicado é investir em produtos de baixo risco e volatilidade, a fim de fazer com que o dinheiro renda e acelere o processo de juntar dinheiro.

Vale notar que, quanto maior o valor de entrada, melhor para o contratante do financiamento. Com quantias mais elevadas, as instituições financeiras tendem a oferecer melhores taxas de juros e prazos. Por isso, se você conseguir juntar mais do que 20%, isso pode ser ainda mais benéfico para você.

5. Guarde até 30% da sua renda

Com o valor da entrada do imóvel já estimado, é hora de começar a poupar de forma consistente. Um método eficiente é destinar entre 10% e 30% da sua renda mensal para essa finalidade. Se você ainda está começando a organizar suas finanças, pode começar com uma meta inicial de 10%, para garantir que essa poupança não comprometa seu orçamento e estilo de vida. Com o tempo, e à medida que suas condições melhorarem, você pode aumentar esse percentual gradativamente.

Por exemplo, se você consegue poupar 20% da sua renda, será possível atingir sua meta mais rapidamente. O importante é adaptar essa estratégia à sua realidade financeira, para manter um equilíbrio entre poupar e arcar com os custos do dia a dia.

6. Inclua custos extras: valor da escritura, documentação e reformas

Para comprar um imóvel, não basta ter o dinheiro. Há uma burocracia considerável envolvida, o que inclui diversos documentos. Um dos principais é a escritura de imóvel, usada para registrar a transferência de um bem imobiliário de uma pessoa para outra. É uma espécie de contrato que oficializa a operação, e serve como comprovante de que você é proprietário do local. Embora sua cobrança seja posterior ao fim do financiamento, é um custo que precisará ser levado em conta.

É necessário ter cuidado com esse documento: sem ele, é bem mais complicado provar que você possui a casa ou apartamento. Além dela, há também papéis bancários, certidões negativas, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), custos com cartório, entre outros.

Embora alguns desses pontos sejam comuns para qualquer pessoa, outros deles irão variar de situação para situação. Por isso, é necessário pesquisar atentamente e incluir no seu planejamento as despesas relativas a esses documentos, além de separar uma quantia para esse fim.

7. Use seu FGTS

Por lei, trabalhadores com pelo menos três anos de carteira assinada que recebem dinheiro no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) têm o direito de retirar a quantia guardada para comprar ou construir um imóvel residencial na cidade em que vivem ou em que trabalham. Isso vale tanto para pagamento total do local quanto para fazer a entrada em um financiamento, ou mesmo para amortizar ou quitar dívidas relacionadas a esse tipo de bem.

Mulher em ambiente de escritório, usando um blazer claro, revisando um documento enquanto está sentada em frente a um laptop aberto. O cenário é iluminado, com foco no trabalho analítico da profissional.

Use o seu FGTS para comprar sua casa.

O FGTS, que garante que o trabalhador receba 8% de seu salário todos os meses no fundo de garantia, pode ser sacado a partir da apresentação do documento de idade, extrato da conta do fundo, declaração completa do Imposto de Renda e, se for o caso, certidão de união estável ou casamento.

Vale notar que, para fazer isso, há algumas condições:

  • O requisitante não pode ser proprietário de nenhum imóvel urbano;
  • O imóvel desejado deve ser urbano e destinado à moradia;
  • O imóvel não pode ter valor superior a R$ 1,5 milhões.

Caso a casa ou apartamento que você tenha em mente se encaixe nessas condições, no entanto, o uso do FGTS é bastante recomendado para acelerar o processo de juntar dinheiro.

8. Entenda como funcionam financiamentos, empréstimos e consórcios

Na hora de comprar um imóvel, você pode optar por financiamentos, empréstimos ou consórcios. Cada opção tem suas particularidades, e a escolha depende do seu planejamento financeiro.

  • Financiamentos: no financiamento imobiliário, o banco paga o valor do imóvel e você devolve em parcelas mensais com juros, em prazos que podem chegar a 30 anos. É uma opção vantajosa para quem precisa parcelar o valor total, mas é importante estar atento às taxas de juros e à análise de crédito feita pela instituição;
  • Empréstimos: o empréstimo pessoal pode complementar a entrada ou ajudar a quitar o imóvel mais rapidamente. Contudo, as taxas de juros costumam ser mais altas que as do financiamento, o que exige maior cuidado para que o valor das parcelas não comprometa seu orçamento;
  • Consórcios: no consórcio, você paga parcelas mensais em um grupo até ser sorteado para receber o valor do imóvel. A vantagem é a ausência de juros, mas pode demorar até que você seja contemplado, o que torna essa opção mais adequada para quem não tem pressa.

Conte com o empréstimo no C6 Bank

Além de seguir as dicas para juntar dinheiro para comprar sua casa, você também pode contar o  empréstimo no C6 Bank. Aqui, você faz tudo pelo app, sem pegadinhas e aproveita as melhores condições do mercado. Conheça nossos produtos: 

Empréstimo Pessoal 

Linha de crédito para usar como quiser, realizar sonhos como o da casa própria e para organizar sua vida financeira. Você escolhe o valor, o número de parcelas e quando começar a pagar, tudo pelo app. O dinheiro cai na hora para usar como quiser. E mais, opção de crédito protegido que ajuda a não deixar dívidas para sua família em casos de imprevistos. 

Cheque Especial 

Com o Cheque Especial você consegue limite extra para uso emergencial e temporário.  

E, se estiver precisando colocar as contas em dia para dar início a esse sonho, você também pode contar com o Empréstimo na Medida.  

Esse textou chegou ao fim, mas para saber como juntar dinheiro para realizar outros sonhos, leia também:

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