Utilizar o cartão virtual em compras online e verificar se o boleto bancário está correto são algumas das dicas para evitar cair em fraudes.
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Milhões de pessoas aproveitam as festas de fim de ano e saem em busca de descontos em lojas de comércio eletrônico. O ponto alto desse movimento é a Black Friday, que seduz compradores com descontos. Mas, além das promoções, essa época também costuma atrair criminosos que aproveitam a oportunidade para tentar aplicar golpes, especialmente em compras online. A vantagem é que, tomando alguns cuidados básicos, os consumidores podem dificultar bastante a atuação dos golpistas.
Para evitar ter dor de cabeça ou acabar saindo no prejuízo, a primeira recomendação do especialista é ficar atento a falsas promoções que aparecem nessa época do ano. Os criminosos costumam criar sites falsos, às vezes até copiando o layout de lojas conhecidas, e oferecer descontos agressivos para atrair a atenção dos usuários. A dica é checar se o link do site em que está comprando corresponde ao endereço eletrônico oficial da loja em questão e desconfiar se encontrar um item por um valor muito abaixo do praticado no restante do mercado.
Os consumidores também podem usar sites comparadores de preço ou fazer uma rápida busca pelo nome da loja na internet ou em sites que reúnem reclamações dos clientes para conferir a legitimidade e a reputação da loja em que pretendem comprar. Além disso, para minimizar o risco de ter seus dados roubados, também é recomendável priorizar sempre a rede do próprio celular ou o Wi-Fi da própria casa em vez de redes de Wi-Fi públicas ou suspeitas.
Já na hora de realizar o pagamento das compras online, o especialista do C6 Bank recomenda que os consumidores utilizem o cartão de crédito virtual. Segundo uma pesquisa C6 Bank/Ipec Inteligência, apenas 29% das pessoas relatam usar o cartão de crédito virtual sempre que fazem compras online, mas essa modalidade de pagamento oferece mais segurança aos clientes, além de praticidade.
A camada extra de segurança do cartão virtual, no entanto, não elimina a necessidade de avisar o banco e bloquear o cartão o mais rápido possível caso o cliente note uma operação suspeita. “No C6 Bank, o cliente recebe uma notificação a cada nova compra realizada com o cartão, seja ele físico ou virtual. Então, caso ele não reconheça a compra notificada, basta acessar o aplicativo, bloquear o cartão na hora e entrar em contato com o banco para dizer o que aconteceu”, afirma.
Mas se o consumidor optar por realizar o pagamento via boleto bancário ou PIX, também existem formas de se prevenir de golpes. No caso do Pix, o consumidor deve ter sempre o cuidado de validar as informações do destinatário antes de confirmar a transferência. Ao informar a chave Pix e o valor da transação, é possível visualizar os dados do titular da conta de destino. Nesse momento, o cliente pode verificar se a conta realmente pertence à devida loja ou não. Caso esteja comprando em uma grande rede varejista, por exemplo, e apareçam os dados da conta corrente de uma pessoa física, o consumidor deve desconfiar.
Já se o pagamento for realizado no boleto, o cliente pode checar dados como CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento e valor e descobrir se as informações são verdadeiras ou não. Isso é possível porque todos os boletos precisam ser registrados com informações do emissor e do pagador antes de serem gerados. Umas das formas de fazer essa checagem é por meio dos dígitos do código de barras do boleto. Os primeiros dígitos, por exemplo, sempre remetem ao banco pelo qual ele foi emitido. Já os últimos dígitos, devem ser sempre iguais ao valor que será pago.
Para conferir o código bancário de todos os bancos cadastrados na Febraban, basta acessar o site da entidade. Já para consultar de quem é o CNPJ registrado no boleto bancário, o consumidor pode acessar o site da Receita Federal.
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