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Criança e dinheiro: 6 dicas práticas para ensinar educação financeira 

A educação financeira infantil pode parecer desafiadora, mas não precisa. Entenda como falar de dinheiro de forma descomplicada com seus filhos.

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Tempo de leitura · 8 min

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Criança e dinheiro nem sempre combinam, mas inserir a educação financeira desde cedo na vida dos pequenos é fundamental. Afinal, entender o valor daquilo que faz parte do cotidiano é um passo importante para tomar boas decisões ao longo da vida. 

Quase 20% dos pais afirmam não discutir finanças com seus filhos, número que cresce para 26% nas classes D e E, de acordo com pesquisa realizada pelo Serasa em 2023. Esses dados indicam que, embora o tema seja tratado em alguns lares, ainda há uma lacuna significativa. 

No texto a seguir, separamos algumas dicar para facilitar a abordagem dessa conversa com crianças próximas a você. Descubra o que será abordado: 

  • Criança e dinheiro: a importância de começar cedo 
  • Quando falar sobre finanças com crianças 
  •  6 dicas de como unir criança e dinheiro   
  • C6 Yellow: a ferramenta ideal para ensinar sobre criança e dinheiro 

Conheça outros conteúdos do C6 Bank voltado para os jovens e planejamento financeiro: 

Criança e dinheiro: a importância de começar cedo 

Quanto antes falarmos sobre dinheiro com as crianças, melhor elas estarão preparadas para tomar decisões conscientes na vida adulta.  Pequenos exemplos práticos do dia a dia podem ajudar, como: 

  • Ensinar quais produtos são caros ou baratos com listas de supermercado; 
  • Mostrar o que é possível comprado com uma quantia específica; 
  • Incentivar o uso do cofrinho para guardar dinheiro e economizar; 

Essas lições simples também ajudam em escolhas muito mais complexas no futuro, como a compra de um imóvel ou a criação de uma reserva de emergência

Quando falar sobre finanças com crianças? 

Não existe uma idade ideal para começar a educação financeira infantil, isso varia conforme o desenvolvimento da criança. Mesmo assim, 24% dos responsáveis relataram abordar o assunto com os filhos antes dos 5 anos, de acordo com dados do Serasa. 

Seja por brincadeiras, situações do cotidiano ou ao manter o espaço para seu filho ter questionamentos sobre o assunto, as lições sobre dinheiro não podem faltar. Contudo, é necessário adaptar o discurso e as práticas à faixa etária para garantir o entendimento.  Descubra como abordar o tema de acordo com a idade dos seus filhos: 

  • Crianças pequenas (5 a 9 anos): ensinar sobre dinheiro com base em jogos, brincadeiras é uma excelente abordagem. Dessa forma, é mais fácil do conhecimento ser passado para seu filho de forma prática e lúdica; 
  • Pré-adolescentes (10 a 14 anos): começar os jovens em pequenas decisões financeiras de casa é uma ótima maneira de criar consciência financeira e ensinar a importância de poupar e criar uma reserva; 
  • Adolescentes (15 a 18 anos): com adolescentes é importante ensinar a relação entre salário e despesas. Traga o contexto para seu filho a respeito das decisões financeiras e nos custos mensais familiares. Isso vai ajudá-lo entender a importância e o valor do dinheiro. 

É válido ressaltar que, em muitas famílias brasileiras, o dinheiro ainda é visto como um tabu dentro de casa. Encarar o assunto assim traz resultados negativos. Para se ter uma ideia, 45% dos jovens brasileiros apresentam um baixo desempenho na alfabetização financeira de acordo com um levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Nesse cenário, separamos algumas dicas de como o assunto do dinheiro pode ser abordado com a criança de forma lúdica e natural. 

pai e filho negros brincam com cachorro beagle na sala de estar

Educar brincando é uma maneira saudável de falar com a criança sobre dinheiro

6 dicas de como unir criança e dinheiro 

Separamos 6 dicas especiais de como falar de dinheiro com crianças, usando métodos didáticos e adequados para várias etapas da vida. 

1.    Use exemplos do dia a dia 

Usar exemplos do dia a dia facilita o entendimento da criança sobre dinheiro, ao trazer em situações concretas. Os responsáveis podem introduzir o contato com moedas, cédulas e cofrinhos. Dessa forma, é fácil mostrar de forma concreta a importância de economizar para conseguir atingir um objetivo como comprar algum brinquedo, por exemplo. 

2.    Aproveite a hora de brincar para conversar 

Educar brincando é uma das melhores formas para a criança absorver informações enquanto faz algo que lhe dá prazer. 

De forma lúdica, muitos jogos servem esse propósito, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida. Para os adolescentes, jogos mais estratégicos podem ensinar sobre gerenciamento de recursos e negociação. 

Atualmente, há também opções de jogos on-line para auxiliar na educação financeira, que são ótimas ferramentas para introduzir conceitos financeiros de maneira prática e divertida para seu filho, tornando o aprendizado mais envolvente e acessível. 

3.    Inclua seu filho ou filha nas conversas sobre orçamento familiar 

Ao incluir a criança nas conversas sobre orçamento, ela não só compreende o valor do dinheiro, como também respeita o trabalho dos pais. Esse momento compartilhado pode proporcionar noções importantes como:  

  • O motivo da mãe ou pai não estarem livres sempre para fazer companhia; ou  
  • Como o consumo de água e luz da casa afetam o orçamento do mês. 

Para crianças pequenas, a participação nas decisões financeiras da família pode começar de forma simples, como na elaboração de listas de compras. Ao planejar o orçamento do mercado e levar seu filho para acompanhar, ele passa a entender os gastos de maneira mais concreta.  

4.    Aproveite as atividades escolares para temas mais complexos 

A educação financeira para jovens pode ir além das atividades de matemática. Em disciplinas como geografia e história, por exemplo, a criança vai ganhando um pouco mais noção de mundo. Esses podem ser momentos importantes de acompanhar seus estudos e dar exemplos de países e economias diferentes, como isso reflete em cenários macro, microeconômicos e até dentro de casa. 

Para as crianças mais novas, é possível exemplificar os ensinamentos com filmes e livros, por exemplo. Dessa forma, o aprendizado fica mais palpável. 

5.    Dê espaço para seu filho tirar dúvidas e compartilhar o que sabe 

É fundamental estar aberto para dúvidas, mesmo as que possam parecer óbvias. Muitas vezes, os questionamentos podem surgir de algo que ouviram na escola ou de algum amigo. Para isso, vale prestar atenção na informação trazida pelas crianças e depois concordar ou apontar porque isso talvez não seja o mais correto. 

6.    Introduza conceitos importantes aos poucos e com exemplos criativos 

Uma boa formação financeira começa ao entender alguns conceitos importantes. Isso pode ser feito com exemplos simples e criativos, o que facilita compreensão. Abaixo, descubra dois desses conselhos. 

Consumo consciente 

O consumo consciente busca repensar a lógica com que compramos produtos e artigos diversos, ao levar em consideração as consequências ao meio ambiente. O principal objetivo é diminuir excessos e desperdícios, o que mitiga os impactos negativos do que consumimos. Para isso, existem alguns questionamentos principais: 

  • Por que comprar? 
  • O que comprar? 
  • Como comprar? 
  • De quem comprar? 
  • Como usar? 
  • Como descartar? 

Caso a criança queira muito um brinquedo ou jogo novo, por exemplo, essas podem ser algumas questões discutidas antes da compra. 

Dívidas boas 

Dívidas boassão aquelas que requerem um grande planejamento financeiro por trás para garantir que elas não se aprofundem. 

Se seu filho já recebe uma mesada educativa, mas planeja comprar algo um pouco acima do valor, vocês podem acertar um “empréstimo” com pagamento em parcelas. Ao introduzir conceitos financeiros mais complexos desde a infância, a criança cresce com mais consciência, se tornando um adulto que entende a importância de economizar e planejar seus gastos de forma responsável. 

C6 Yellow: a ferramenta ideal para ensinar sobre criança e dinheiro 

A última dica para contribuir com a educação financeira de seu filho é o C6 Yellow. A conta para menores de 18 anos é oportunidade de abrir uma conta pagamento gratuita no C6 Bank feita exclusivamente para crianças e adolescentes. Assim, você consegue enviar mesadas educativas e acompanhar as transações em tempo real. 

Vinculada a um adulto com uma conta corrente ativa no C6 Bank, seu filho agora consegue ter um cartão de débito e realizar transferências por PIX, além de personalizar o cartão na cor que ele preferir. 

Imagem de um celular aberto na página de C6 Yellow no app do C6 Bank.

Abra uma conta C6 Yellow para o seu filho.

Além disso, a contaC6 Yellow oferece ferramentas educativas para alavancar a organização financeira da criança ou adolescente, como o Investir com Objetivo. Essa funcionalidade permite que ela estabeleça até 3 metas ou sonhos para os quais vai juntar dinheiro para realizá-los. A partir de R$ 10,00, o dinheiro para cada um é investido em CDBs de liquidez diária, com rentabilidade de 102% do CDI. 

Nesse texto, você pôde conhecer algumas práticas de educação financeira para crianças e como elas são importantes. Agora, leia outros textos do Blog do C6 Bank sobre educação financeira para jovens: 

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Informações sobre os produtos e serviços do C6 Bank vigentes na data da postagem deste texto. As regras e condições de cada produto e/ou serviço podem ser posteriormente alteradas. Consulte os termos vigentes no momento da contratação pelo app.