Conheça mais sobre o câmbio fixo: ferramenta usada no regime cambial para conter a inflação.
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O câmbio fixo faz parte de um sistema que tem como principal objetivo conter as flutuações na economia. Na prática, uma taxa fixa possibilita a estabilidade do valor de uma moeda em relação à outra, como manter o preço do real em relação ao dólar, mesmo em cenários de maior entrada ou saída no país.
As taxas de câmbio são essenciais para que aconteça a conversão de preços de acordo com a cotação diária. Logo, todas as operações feitas com moedas estrangeiras ou com produtos exportados são sujeitas ao regime cambial, seja ele fixo ou flutuante.
Descubra quais serão os principais tópicos abordados neste artigo:
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O câmbio fixo é uma política monetária usada para que o preço de uma determinada moeda em relação à outra permaneça estável. O responsável por definir esse valor é o próprio governo, de forma que a taxa de câmbio continue sempre igual.
Vale a pena ressaltar que essa ferramenta é usada para que haja controle sobre a inflação do país, principalmente nas nações em desenvolvimento para que exista uma menor interferência do cenário macroeconômico na moeda nacional.
Diferentemente do câmbio fixo, no câmbio flutuante não há interferência das autoridades monetárias para controlar a cotação da moeda. Desse modo, os valores são determinados segundo a lei de oferta e demanda.
A grande desvantagem desse sistema está nas grandes oscilações nas taxas de câmbio em curtos intervalos de tempo.
De modo geral, o câmbio fixo é um regime adotado nas economias em um momento de instabilidade. Com isso, o governo tem maior previsibilidade sobre inflação e pode estabelecer uma constância em relação as moedas locais e as que adentram o país.
É importante lembrar que esse regime cambial também é usado para proteger a economia nacional das flutuações monetárias que podem acabar atingindo as exportações.
O câmbio fixo apresenta as seguintes vantagens:
O câmbio fixo possui uma principal desvantagem: com a adoção desse regime cambial, pode ocorrer a supervalorização de uma moeda. Isso resulta na diminuição das exportações e no aumento das importações.
Além disso, é importante destacar que o câmbio fixo é muito custoso a longo prazo. Isso porque o governo precisa recorrentemente comprar a moeda estrangeira para conseguir manter a paridade.
Desde o ano de 1999, o regime cambial usado no Brasil é o câmbio flutuante. Ou seja, o Banco Central não interfere diretamente no preço de moedas estrangeiras no país, com exceção de momentos de altíssima volatilidade.
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