Veja 6 dicas para evitar ou diminuir a ansiedade financeira no começo do ano
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A ansiedade financeira é um fenômeno que pode impactar qualquer pessoa, independente do dinheiro disponível na conta corrente. Isso quer dizer que os boletos que chegam no começo do ano causam preocupações agudas em diferentes casas brasileiras.
Normalmente isso acontece porque o fim de ano é regado de festividades, o que acaba gerando gastos maiores do que os esperados. Como resultado, o medo de olhar o extrato bancário em janeiro pode assumir o controle e atrapalhar as finanças pessoais.
Então, caso as contas de dezembro estejam causando inquietações, é recomendado usar os primeiros meses do ano para reorganizar a vida financeira. Sendo assim, o C6 Bank criou esse texto com dicas para deixar tudo em ordem e evitar o sentimento de angústia nas relações e compromissos com dinheiro em 2023.
Abaixo, veja os assuntos que serão tratados ao longo do post:
Não deixe de ler outras matérias sobre organização financeira:
No episódio Financial anxiety, money and relationship (ansiedade financeira, dinheiro e relações, em português), do podcast The psychology of your 20’s, a terapeuta financeira licenciada, Lindsay Bryan-Podvin, lista dois principais sintomas:
De modo geral, os sintomas podem se manifestar de três diferentes formas: emocional, física e mental. Então, sinais da ansiedade “tradicional” também podem ser acrescentados à lista, como palpitações, tremores e náuseas.
Talvez, o passo mais importante para evitar a ansiedade financeira seja refletir sobre o sentimento de culpa. Isso porque, assim como, no geral, o mercado financeiro é volátil, suas dinâmicas com dinheiro e cartões de crédito também podem não ser lineares.
Na verdade, é comum cometer pequenos erros, como comprar de forma impulsiva ou gastar mais do que deve, principalmente quando se está aprendendo a lidar com as finanças pessoais.
E ainda vale ressaltar que, atualmente, o mundo está vivendo um período de inflação global e de conflitos geopolíticos, domésticos e internacionais, que impactam o bolso e acabam exigindo uma reorganização dos hábitos financeiros.
Dito isso, vamos analisar dicas práticas de como evitar a ansiedade financeira logo no começo do ano:
Antes que os pensamentos ansiosos tomem conta, o mais recomendado é listar todos os seus gastos que precisam ser pagos no começo do ano. Dessa forma, você consegue analisar, de uma perspectiva concreta, o valor dos seus débitos.
Vale lembrar que, para algumas pessoas, esse período tem despesas sazonais que não podem ser esquecidas, como IPVA e IPTU ou a matrícula e compra de materiais escolares dos filhos.
A partir da listagem de gastos é possível começar a desenhar qual será a melhor forma de lidar com a situação. E com as datas de vencimento no seu radar, as chances de perder prazos de pagamento é mitigada.
Agora, é o momento de colocar as resoluções financeiras de 2023 em prática. O método mais comum é montar uma planilha como apoio para seu planejamento anual. Então, neste caso, além do que foi gasto no fim de ano, as demais despesas também precisam ser acrescentadas.
Se você tem dúvida de como organizar todas as contas, separamos alguns conteúdos que podem ajudar:
Vale ressaltar que levar sua realidade financeira em consideração é fundamental para conseguir organizar-se de maneira adequada. Além disso, compreender quais são seus valores pessoais pode evitar o gasto com itens e serviços supérfluos.
Um dos fatores que podem potencializar a ansiedade financeira é a ausência de diálogos sobre o assunto. É comum que este seja um tabu em alguns grupos sociais, como famílias nucleares, amigos próximos ou colegas de trabalho. No entanto, trazer o tema para o centro de alguns debates pode ter resultados bastante positivos.
Por exemplo, uma simples conversa sobre dinheiro pode fazer com que você perceba que é comum se atrapalhar com as dívidas no começo do ano.
Além da construção de um planejamento financeiro, colocar em prática hábitos que resultam no bem-estar financeiro é uma ótima forma de diminuir a ansiedade.
Nesse sentido, começar a ultrapassar o medo de acompanhar o extrato bancário, principalmente depois dos gastos com o fim de ano, é um bom jeito de dar o primeiro passo. Assim, você consegue ter o controle de quanto dinheiro está entrando e saindo, o que ajuda com o equilíbrio das despesas mensais.
Outra prática fundamental é o consumo consciente. Ou seja, optar por não ceder, logo de primeira, ao desejo de suprir prazeres instantâneos. Pensar de forma crítica sobre o que comprar pode resultar em dívidas boas a longo prazo.
Pensar criticamente sobre como gastar seu dinheiro nem sempre é o suficiente. Às vezes é importante ir além e compreender como você se relaciona com ele.
Assim, até mesmo revisitar a forma como o tópico foi introduzido em sua infância pode ajudar neste processo, já que muitos dos hábitos que as pessoas trazem para a vida adulta foram apresentados pelos pais e responsáveis.
Então, criar uma relação mais saudável com as finanças e mudar suas perspectivas acerca do tópico dinheiro, além de montar a famosa planilha de controle, evita ansiedades indesejadas.
E agora que você sabe como lidar com os boletos no começo do ano, o próximo passo é aplicar o conhecimento que adquiriu. Caso você tenha o desejo de compreender um pouco mais sobre hábitos financeiros conscientes, separamos outras matérias interessantes:
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