Além de fazer boletim de ocorrência e bloquear o aparelho após o incidente, há uma série de medidas que podem ser adotadas de forma preventiva
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Roubos de celulares estão cada vez mais comuns. Além do valor de revenda dos aparelhos, criminosos se aproveitam das informações armazenadas nos smartphones para aplicar golpes financeiros.
O especialista aponta seis medidas para aumentar a segurança dos dados e dá quatro dicas do que se deve fazer caso o celular caia em mãos erradas.
Não espere perder o aparelho para começar a pensar na segurança dele. Quanto mais bem protegidas suas informações estiverem hoje, melhor para você no futuro.
Além da preocupação com segurança de informação, ter um celular roubado, furtado ou perdido também traz a questão de perder memórias importantes, como fotos e conversas. Garanta que seu smartphone faz backups periódicos no iCloud ou Google Drive. Você também pode ativar o backup de e-mails e aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.
Apesar da praticidade, deixar sites, redes sociais e e-mails com preenchimento automático de senhas pode ser um problema quando o celular cai em mãos erradas. Para garantir a segurança de seus dados, é preferível digitar a senha toda vez que for entrar em um aplicativo. Também não é recomendável anotar senhas em blocos de notas, nem compartilhar com outras pessoas através de e-mails ou conversas de aplicativos de mensagens.
Habilite esse recurso sempre que possível. Ele cria mais uma barreira de proteção para os dados, pois permite que as informações sejam acessadas apenas por quem tem acesso ao dispositivo (algo que você possui, mas pode perder) e conhecimento da senha (algo que só você sabe).
Não armazene fotos de documentos no celular. Esses registros podem ter dados sensíveis (que muitas vezes são usados como senhas), como data de nascimento e nome dos pais, além de dados pessoais, como RG e CPF. Caso precise compartilhar esse tipo de arquivo, lembre-se de apagar logo depois.
Caso o seu celular esteja bloqueado no momento do furto ou roubo, o criminoso pode ter acesso às suas conversas e notificações privadas na tela do celular. Além disso, ao permitir a visualização de SMS na tela bloqueada, fraudadores podem receber códigos de verificação para alterar sua senha em sites e redes sociais.
Isso facilita a busca do seu aparelho, caso você não saiba onde ele está, ou bloqueio em casos de furto e roubo. Alguns aplicativos, como os de transporte, perguntam se você deseja habilitar a geolocalização. Mas, além disso, é importante se certificar de que a geolocalização do smartphone está sempre ativa.
Mesmo que você tome todos os cuidados, seu aparelho ainda pode cair em mãos erradas. Nesse caso, há algumas medidas que podem ajudar contra prejuízos financeiros.
Se você usa aplicativos de banco em seu smartphone, esse é o primeiro passo para proteger suas contas e evitar danos financeiros maiores. Entre em contato com as centrais de atendimentos das instituições financeiras que você usa para bloquear o uso da conta pelo aplicativo e as transações com cartões.
É possível apagar os dados do seu smartphone remotamente via iCloud ou Google. Isso impede que terceiros tenham acesso a redes sociais, e-mail, aplicativos de mensagens, senhas e fotos, além de apagar apps bancários, de e-commerce e delivery, impedindo que o criminoso faça fraudes. Não se preocupe, você consegue recuperar essas informações em um novo aparelho, basta deixar o backup em dia.
Essa medida impede que criminosos usem seu aparelho para fazer ligações para contatos da sua agenda e usem seu plano de dados para acessar a internet e aplicativos. A operadora também pode bloquear o IMEI, o número de identificação do seu aparelho, impedindo que ele seja utilizado pelo criminoso.
O boletim de ocorrência (B.O.) — que pode ser feito na delegacia mais próxima ou online, no site da Polícia Civil de cada estado — é fundamental para contestar ações de terceiros usando seus dados e serve para que a polícia possa investigar o delito.
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